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6 dicas para transformar o seu hobby em negócio

Nunca é tarde para mudar de área ou profissão. Mas, antes de entrar de cabeça na nova vida, é preciso planejar os detalhes da jornada.

Por Liliane Prata
Atualizado em 31 out 2016, 11h31 - Publicado em 19 set 2016, 14h41

Fotografia, confeitaria, yoga… Muitas pessoas são apaixonadas por atividades que podem muito bem se tornar fonte de renda. Apesar disso ser um ótimo estímulo para dar uma transformada na sua trajetória trabalhística, é preciso pesar alguns pontos antes de se jogar em uma mudança como essa. Paixão é importante nada hora de abrir seu próprio negócio, mas não é tudo. Conversamos com especialistas para te ajudar nessa decisão e mostrar a melhor forma de transformar seu hobby em trabalho.

1. Olhe para dentro
Adriano Silva, autor de Dono do Próprio Nariz (Rocco), aponta como é comum que os aspirantes a empreendedor fiquem de olho nas novidades do mercado sem atentar se aquele negócio os motiva ou mesmo interessa – e então surge a onda das lojas de cupcake, de brigadeiro gourmet, de paleta mexicana… que aos poucos fecham. “É melhor observar sua essência, buscando identificar o que faz sentido para você e o que você faz bem nas horas vagas”, recomenda. Fernando Seacero, psicólogo e empresário, de São Paulo, concorda que investir em uma paixão é muito mais poderoso. “É a grande maneira de criar um negócio sustentável. Você vai ter mais energia, contagiar a equipe, fazer bem-feito e se sentir feliz”, enumera.  

2. Você se dedicaria com o mesmo afinco para os outros?
No livro Ganhar, Gastar, Investir (Sextante), a consultora Denise Damiani e a colunista de carreira de CLAUDIA, Cynthia de Almeida, lembram: “Empreender não é fazer aquilo que a gente gosta, mas aquilo que a gente gosta e sabe como fazer para os outros”. Alexandra Andrietta, que virou doceira, seguiu essa pista antes de abrir seu ateliê. “Sempre gostei de fazer docinhos em quantidade grande para as festas de família”, conta ela. “Apareceu uma encomenda em cima da hora no fim da semana? Fico até 2 horas da manhã preparando com o maior carinho”, conta. Fazer para os outros envolve, além de cumprir prazos e jornadas às vezes extenuantes, ajustar sua paixão às  demandas dos clientes.

3. Alie a paixão à objetividade
Gerente regional do Sebrae São Paulo, Iroá Arantes atenta para o passo a passo básico: “Fazer pesquisa de mercado, verificar qual é o público-alvo, escolher a oferta de produtos… Verificar, enfim, se seu desejo interior atende ao que outras pessoas buscam. Assim, você pode dimensionar a viabilidade e o tamanho do seu negócio”, diz ela. Hoje, com a internet, já é possível fazer isso sem precisar contratar uma empresa especializada. “Pesquise pessoas que já fazem esse serviço ou vendem esse produto, investigue como está a demanda, qual preço está sendo praticado e que diferencial você poderia oferecer”, recomenda Fernando Seacero. Fã de games, ele montou a I9Ação, que desenvolve jogos de aprendizagem para instituições de ensino. “Dependendo da atividade, antes de estruturar a empresa, alugar um espaço e contratar funcionários, faça uma primeira venda para testar e aprimorar sua ideia.” 

4. Pergunte-se que vida você quer
Você coleciona peças antigas, mas não se imagina na rotina de um antiquário? Silvio Celestino, diretor da Alliance Coaching, em São Paulo, recomenda que, antes de montar seu negócio, você se pergunte quais pessoas deseja ter por perto na nova rotina. “Também se questione sobre os ambientes que gosta de frequentar e os assuntos que curte conversar no dia a dia”, sugere. “Quando você se decide por uma nova carreira, passa a viver certo estilo de vida e precisa se identificar com ele para dar certo”. 

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5. Garanta uma quantia de dinheiro e aliados
Ter uma reserva financeira antes de se lançar na nova vida é importante, mas não basta. “Procure apoio afetivo, racional e, se for preciso, financeiro”, sugere Eliana Dutra. Explique seus sonhos e razões para as pessoas próximas, troque ideias com amigos. A coach conta que, quando finalmente decidiu pela carreira atual, procurou uma amiga que tinha uma consultoria e perguntou se ela a ajudaria. Quando as contas ainda não fechavam, bateu na porta da amiga, que lhe passou um serviço como autônoma. “Negocie com quem mora com você: ‘Tudo bem se eu começar a trabalhar em casa?’ ”, acrescenta. 

6. Arrume um sócio 
Adora vender, mas detesta fazer conta? “Gosto da ideia de sócios complementares, que somam competências”, diz Eduardo Amuri, consultor financeiro em São Paulo. Foi o que fez a publicitária Isabella Maiolino, que cozinhava e fotografava nas horas vagas e decidiu abrir um estúdio de fotografia culinária. “Minha sócia, Letícia, chef e também fotógrafa, é ótima na área comercial, meu ponto fraco. Eu sonho e ela me lembra de colocarmos tudo na ponta do lápis”, conta, feliz com o sucesso da parceria.    

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