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5 mulheres que fizeram diferentes dietas da moda contam suas experiências

O cardápio é que precisa se adaptar ao seu estilo de vida, e não o contrário – com pequenas mudanças de hábitos, é claro. Estas mulheres experimentaram diferentes métodos e dividem suas vitórias. E derrotas também

Por Fernanda Morelli
Atualizado em 28 out 2016, 19h51 - Publicado em 23 Maio 2016, 13h10

Ao pensar em dieta para perder peso, imediatamente imaginamos cardápios tão diversos do trivial que segui-los já é um desafio por si só. Some a isso a contenção calórica, e a chance de êxito é muito baixa. “Encontrar um plano que se adapte ao seu estilo de vida (e não o contrário) é a chave para persistir e obter resultados”, avisa Caroline Jones, autora do livro A Melhor Dieta para Você (Ed. Sextante). Responder a algumas perguntas, como “Quanto tempo você tem para preparar sua comida?”, “Mora sozinha ou precisa cozinhar para a família?” e “Faz muitas refeições fora de casa?”, ajuda a encontrar, entre tantos métodos, um que não a leve a desistir em poucos dias. “Dietas restritivas, quaisquer que sejam, têm prazo de validade: ao eliminar os quilos desejados e reeducar o comportamento diante da comida, deve ser viável voltar a uma alimentação balanceada, desde que se vigiem escolhas e quantidades”, afirma a nutricionista Roseli Ueno, de São Paulo. Para algumas, o fator psicológico é o grande impeditivo do emagrecimento. “Nesse caso, as estratégias que oferecem apoio psicológico têm um trunfo”, destaca a nutricionista Rita Cherutti, de Porto Alegre. A seguir, você lê os depoimentos de quem já experimentou. Spoiler: nem sempre o final é feliz.
 
1. Dieta Ravenna

Alvany Guanaes, professora, 48 anos. Perdeu 58 quilos em 13 meses

“Bem restritiva, a dieta começa sem carboidratos. Nem os das frutas. O objetivo é reduzir porções e reforçar o consumo de proteínas, o que tornou a primeira semana muito difícil. Achei que teria um colapso! Eu mal conseguia trabalhar por falta de energia. Justamente por isso é importante que o acompanhamento seja feito bem de perto, na própria clínica, como eu fiz. Com o tempo (e muita força de vontade), fui me adaptando. Na verdade, sempre soube exatamente o que não deveria comer – descontava na comida as questões emocionais. As sessões de terapia em grupo que o método oferece fizeram toda a diferença. Eu me sentia apoiada e aprendi a não questionar por que não podia comer determinados alimentos, o que facilitou meu controle. Consegui manter o peso e hoje me alimento bem naturalmente. Tento apenas maneirar nas quantidades.”
 
2. Dieta paleolítica

Gabriela Cruz, professora de ioga, 38 anos. Perdeu 12 quilos em um ano

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“Pães, massas e biscoitos sempre fizeram parte da minha alimentação. Quando minha nutricionista sugeriu essa dieta, legumes e vegetais, itens raros no meu dia a dia, tornaram-se corriqueiros. Uma troca bem radical! O cardápio prioriza também alimentos que são fonte de proteína e gordura e elimina tudo que é industrializado e feito com açúcar refinado ou farinha branca. Ou seja, toda comida que eu via como reconfortante. No começo, achei que não ia conseguir, pois abdiquei dessa válvula de escape. Com o tempo, aprendi a escutar o meu corpo e a diferenciar a fome da gula, que surgia quando estava triste ou ansiosa. Ao vencer esse hábito, descobri que ficava bem sem esses alimentos. Adotei um novo estilo de vida, do qual nunca mais abri mão. Assim, mantive o peso que conquistei.”
 
3. Dieta 5 por 2

Valéria Barros, farmacêutica, 43 anos. Perdeu 18 quilos em um ano

“Os compromissos do fim de semana sempre estragavam a dieta. Não queria abrir mão de sair para jantar, beber com os amigos, comer um pedaço de pizza. Ao conhecer meu perfil, a nutricionista logo pensou nessa proposta, que, basicamente, sugere uma alimentação bem controlada e equilibrada durante cinco dias e totalmente liberada nos outros dois (a maioria das pessoas escolhe justamente os dias de descanso para sair da rotina). Isso permite que você vá a restaurantes, escolha uma sobremesa mais elaborada e, o melhor, sem culpa. A única exigência, seja qual for o dia, é comer a cada três horas para manter o metabolismo ativo. Por incrível que pareça, essa foi minha maior dificuldade. Afinal, nem sempre tenho fome em intervalos tão curtos. O lado ruim: depois dos primeiros quilos, a perda de peso se torna mais lenta. Ou seja, é preciso ter muita paciência e pensar a longo prazo. Mas uma coisa é certa: dessa forma, fica bem mais fácil controlar o peso.”
 
4. Dieta Dukan

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Márcia Vital, arquiteta, 62 anos. Perdeu 17 quilos em 11 meses

“Fui atraída por essa dieta pela promessa de perda de peso rápido e de fácil acesso – bastou comprar o livro, que continha todas as informações. De fato, os primeiros quilos foram embora rapidamente. O autor afirma que é possível ‘comer à vontade’ determinados alimentos (como queijos e carnes magras). Então, há uma falsa sensação de liberdade – eu sentia que, assim, não passaria fome. Nos primeiros dias, aguentei firme, mas, depois, as receitas prescritas para a dieta me enjoavam demais. No começo, o carboidrato é praticamente proibido e fazia muita falta. Sofria sem pão nem frutas! Por mais que você pense que pode colocar bastante carne, frango, peixe e queijos no prato, percebe, aos poucos, que as opções são muito limitadas, principalmente para os lanches. Por outro lado, o programa traz várias receitas que ajudam a disfarçar o desejo por doces, o que funcionou. Mas, infelizmente, não consegui seguir a fase de manutenção, que começa quando se atinge o peso desejado. Eu me sentia incapaz de continuar. Tinha pensamentos de compensação, atitudes compulsivas e, em pouquíssimo tempo, lá se foi todo meu esforço. Engordei tudo de novo.
 
5. Dieta detox

Renata Mônaco, advogada, 29 anos. Perdeu 2 quilos em uma semana

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“Foi uma amiga que me contou sobre a dieta à base de sucos desintoxicantes e sopas. Ela testou e me passou. Usei duas vezes: na primeira, aguentei uma semana. Na outra, consegui mantê-la por 15 dias. Não vou dizer que é fácil. Senti muita falta de mastigar os alimentos. Justamente por isso, escolhi uma versão em que a exclusividade de líquidos era exigida somente nos dois primeiros dias. A partir do terceiro, eu podia incluir uma porção de salada e uma de proteína no almoço, o que ajudou bastante. Tudo muito prático, não fosse a falta da sensação de saciedade que sentimos ao mastigar. Ainda assim, apesar de todas as restrições, fiquei motivada com a perda de peso, que é bem rápida. Senti também que desinchei. Mas não dá pra se alimentar assim por muito tempo. O detox é bom justamente para perder aqueles 2 quilinhos extras, seja para um evento específico, seja simplesmente para o vestido cair melhor. Sem falar que, ao voltar à dieta normal, o corpo logo recupera tudo.”

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