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56% dos brasileiros casados estão insatisfeitos com a vida sexual, diz pesquisa

E apenas 12% considera sua vida sexual ótima. É o que revela um estudo publicado esse mês pelo Instituto do Casal, de São Paulo.

Por Júlia Warken
Atualizado em 21 jan 2020, 03h16 - Publicado em 24 out 2016, 20h18

Quando o relacionamento já dura anos, é comum que a vida sexual não tenha mais aquele ritmo intenso e muita gente busca alternativas para apimentar a relação. O problema é quando a gente passa a perceber que está insatisfeito e simplesmente se fecha para o diálogo. E parece que essa é a realidade de muitos brasileiros.

É o que aponta uma pesquisa realizada entre setembro e outubro pelo Instituto do Casal, organização paulistana dedicada a pesquisas no campo da sexualidade humana. As psicólogas Denise Miranda de Figueiredo e Marina Simas de Lima reuniram informações de 510 pessoas casadas (ou que moram junto ao parceiro e têm um relacionamento estável), a fim de saber como anda a vida conjugal dos brasileiros.

Elas pegaram como base um número bem heterogêneo em relação ao tempo de relacionamento: 30,6% da amostra está em um relacionamento há mais de 20 anos; 32,2% entre 2 e 10 anos e 32,5% entre 10 a 20 anos. Desse total, 55,9% declararam considerar sua vida sexual regular ou ruim e apenas 12% a consideram ótima. 

Em relação às fantasias sexuais, 72,3% dos entrevistados afirmaram que se sentem à vontade para falar sobre o assunto com seus parceiros ou parceiras, mas as pesquisadoras chamam a atenção para um fato que impede isso de acontecer de fato. “Entre os comentários das mulheres, principalmente, podemos perceber que elas consideram os parceiros ‘quadrados’ ou ‘moralistas’, inibindo-as de falarem sobre seus desejos”, aponta o relatório. Mesmo numa relação estável e duradoura, as mulheres ainda sentem medo de serem julgadas pelos parceiros.

Divulgação/Filme
Divulgação/Filme “Separados pelo Casamento” ()

Ainda de acordo com a análise, o que mais atrapalha a vida sexual seria a priorização do trabalho em relação ao casamento (40,7%), seguido de falta de carinho (32,1%) problemas financeiros (28,8%) e criação dos filhos (28,4%). E, para 72,9%, a qualidade do sexo mudou depois do casamento.

Talvez o mais triste seja ver que, dentre os entrevistados, quase um terço se queixe da falta de carinho. É algo que vai muito além do sexo em si. Nessa mesma linha, outro dado também chama a atenção: apenas 37,5% conversam com o(a) parceiro(a) durante mais de uma hora por dia e 22,5% destinam apenas uma horinha diária ao diálogo com o cunjuge. No tópico que diz respeito à resolução de conflitos, um em cada três entrevistados revelou que costuma ficar adiando as discussões.  

Imersas na rotina e nos conflitos mal resolvidos, os casais estão deixando de conversar entre si. Aí é lógico que não existe espaço para uma vida sexual realmente feliz. Quando existe amor e carinho, há mil maneiras de resgatar a faísca física, mas é preciso lembrar que o diálogo é base de tudo. Sempre!

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