Fiz uma cirurgia para ficar virgem novamente
Foi um presente para o meu amor. Nos apaixonamos, mas ele tinha namorada. Pra convencê-lo a largar a fulana, decidi me tornar mocinha mais uma vez
Eu só poderia transar 15 dias depois da
cirurgia. Liguei pro médico antes e
supliquei: ‘Me libera!’
Foto: Bob Paulino
Há um mês eu era uma mulher de 31 anos, bonita, apaixonada, comprometida e… virgem! Estranhou? Eu explico: fiz a cirurgia de reconstituição de hímen pra provar ao Eduardo, meu namorado, que sou louca por ele. Conheci o Edu pelo Orkut. Ele pediu pra ser meu amigo porque viu que, assim como ele, adoro funk. Nos conhecemos e começamos a fazer shows juntos. Aí, rolou o maior clima nos bastidores. O problema é que tanto eu quanto ele éramos comprometidos.
Eu sabia bem o que queria: o Edu. Por isso, larguei meu antigo namorado. Pra ele, parecia mais difícil largar o osso, ou melhor, a tal namorada. Então, sem saber mais ao que apelar para conquistá- lo, fiz uma proposta indecente: ”Vou ficar virgem de novo pra você”. Ele se assustou: ”Para com isso! As mulheres não precisam mais ser virgens hoje em dia!”.
Até parece que ele estava falando a verdade. Os homens dizem isso da boca pra fora. Eu bati o pé, disse que a nossa paquera já durava quatro meses e que me entregar pra ele daquela forma seria especial para nós dois. Ele não largou a outra; mesmo assim, em junho deste ano começamos a namorar. É claro que a vontade de transar era grande, mas eu decidi só me entregar mocinha pra ele.
Como uma amiga minha já tinha feito a cirurgia, eu sabia como seria o procedimento. Agendei a operação para o dia 3 de agosto. Acha que ele reclamou? Imagine! Começou a ficar ansioso que nem eu! Fizemos juntos a contagem regressiva para o grande dia…
Não aguentei
No dia fiquei tensa. Tinha medo de sentir dor. Mas a operação foi tranquila. Tomei anestesia e, quando percebi, já estava no quarto. Fui pra casa 24 horas depois. Caramba, eu era uma virgem! Por recomendação médica, só poderia transar 15 dias depois da cirurgia, mas você acha que aguentei? No décimo dia liguei para o médico e supliquei: ”Doutor, eu já estou liberada? Não aguento mais esperar!”. Depois de um silêncio do outro lado da linha, ouvi um ”sim”! E um pequeno sermão, claro, pois estava na fase de cicatrização.
Como eu estava liberada, liguei pro Eduardo e avisei que seria naquele dia, 13 de agosto, a nossa transa! Marcamos de nos encontrar na casa dele. Foi muito bonitinha a maneira como tudo aconteceu. Eu e ele estávamos nervosos, como dois adolescentes! Começamos a nos beijar e aos poucos as preliminares foram acontecendo. Estávamos loucos de tesão!