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Peguei meu marido com outra

Ele levou a amante para nossa chácara, só não esperava a minha visita

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 25 abr 2023, 13h39 - Publicado em 5 nov 2008, 21h00

O meu sexto sentido me avisou que
algo de estranho estava acontecendo
Foto: Arquivo pessoal

Meu marido disse que ia passar o fim de semana sozinho na chácara. Explicou que queria pensar na vida… Eu o encorajei. Ele andava nervoso e nunca dizia o motivo. Depois de algumas horas, liguei para saber se ele tinha feito uma boa viagem. Ele disse para eu não me preocupar. Não sei por quê, mas naquele momento meu sexto sentido ligou um alarme.

Liguei para o responsável pela piscina da chácara. “Meu marido está aí sozinho?” O homem se calou. “Ou você diz ou eu vou até aí conferir.” Insisti até conseguir a verdade: meu marido estava aos beijos e abraços com uma mulher, à beira da piscina. Peguei emprestado o carro de um casal de amigos, deixei meus filhos na madrinha e dirigi rumo à chácara. Eu estava num estado de choque tão grande que nem chorava. Ao chegar, vi uma fulana fechando o portão. Meu sangue ferveu, mas me segurei: não queria escândalo no meio da rua. Os dois saíram de carro e passaram por mim ? eu estava disfarçada, com óculos escuros e boné.

Reconheci o perfume que ficava nas roupas dele

Peguei a chave reserva com o cara da piscina e me escondi atrás de uma fonte. Passei três horas ali, até eles voltarem. Assim que saíram do carro, reconheci o cheiro do perfume que sentia nas roupas do meu marido. Os dois entraram carregando sacolas de supermercado, numa alegria que há muito tempo eu não via em nossa casa.

Corri pra dentro e disparei: “Vim ajudar você a pensar na vida, mas pelo jeito você já tem companhia, não é, meu bem?”. Toda a minha fúria veio à tona. Olhei pra fulana e disparei: “Você é muito feia!”.

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A mulher correu para os fundos da casa, acho que ficou com medo de apanhar ? eu não chegaria a tanto, claro. Falei um monte para os dois sem encostar um dedo neles. Depois, coloquei os dois para fora da chácara.

Prefiro batalhar a viver uma mentira

Ele foi meu primeiro amor, e descobrir a traição foi bem traumático. Na época eu ganhava muito mais do que ele. Minha primeira providência foi separar as contas bancárias. Aos 39 anos tive de reconstruir a vida. Percebi que fazia muito pelos outros e não investia em mim. Decidi recomeçar do zero.

Deixei um cargo de responsabilidade numa concessionária para ser mais independente. Fiz cursos de massagem, depilação, manicure e, hoje, estou me dedicando a um curso de cabeleireira. Resolvi fazer o que gosto.

Preferi uma vida de batalha a viver na mentira. Nunca pensei em vingança, todos têm o direito de buscar a felicidade. O único erro dele foi quebrar o trato que fizemos quando nos conhecemos: “Se um dia o amor acabar, vamos resolver juntos, sem mentiras”. Eu teria feito diferente, mas cada um é um.

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