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Deborah Secco

Deborah fala pela primeira vez sobre o casamento com Roger Flores e se mostra comedida com as palavras

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 21 jan 2020, 07h10 - Publicado em 26 jul 2009, 21h00

Deborah Secco
Foto: César França

 

Decamerão – A Comédia do Sexo 

Na minissérie Deborah  vive Monna, uma ruiva que abusa da sensualidade, fala pelos cotovelos e não para quieta. Já na vida real, a atriz procura ir na direção contrária. Aos 29 anos, Deborah não fala mais da vida pessoal, diz que não se enxerga na fogosa personagem e afirma que precisa esconder seus sentimentos para atuar. Por isso, garante, manteve a imprensa longe da cerimônia de seu casamento com o jogador Roger Flores, no dia 6 de julho. “Não escondi, apenas não mostrei”, justifica a bela, que fala sobre o enlace pela primeira vez. Pouco, é verdade, mas… 

Sensualidade 

“Em Laços de Família (2000), fiz uma Lolita, que era a Íris. Agora, faço uma comédia… São vários tipos e, com o tempo, são quase 20 anos de Globo, 21 de carreira, descobrimos maneiras diferentes de brincar com a sensualidade. Mas não vejo a Deborah ali; vejo a Monna, que é diferente de mim. Ela é lânguida… Em cena, a gente esquece o frio, a vergonha, passa a viver aquela realidade.” 

Casadíssima

“Do casamento, prefiro não comentar. Vou falar de forma generalizada para me explicar um pouco. Não me posicionei até agora sobre isso. Comecei a trabalhar muito cedo e não me incomoda em nada a exposição, a imprensa, a curiosidade das pessoas. Não escondi meu casamento, apenas não mostrei. São duas coisas diferentes. Não sou loucamente infeliz porque querem saber da minha vida. Mas tem uma exposição que é opcional, que é abrir o que você tem de mais secreto, sagrado e mostrar para as pessoas. Esse tipo de exibição, a opcional, hoje, prefiro não fazer. Todo mundo fala: ‘Agora, você é antipática, você era tão legal!’. Não sou assim. Mas acho que casamento é uma coisa íntima, familiar mesmo.” 

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Emoções escondidas

“A matéria-prima do ator é olhar, captar… Quando a gente passa a ser observado, ficamos sem matéria-prima. O início de todo o meu trabalho é o que tenho por dentro. São as minhas alegrias, frustrações, tristezas… Com isso, construo meus personagens. Se eu abrir esse meu tesourinho pra todo mundo, acaba minha fonte de criatividade. Não tenho mais de onde tirar elementos para atuar. Prefiro que essas pequenas emoções fiquem guardadas. É dessa calmaria que consigo concentração para criar e trabalhar.” 


Poucas palavras

“Acho que já falei mais do que deveria. Fiquei famosa aos 13 anos, na adolescência, quando todo mundo diz para você não fazer uma coisa e você faz só porque mandaram não fazer. Vou completar 30, acho que a maturidade vem chegando. Pode ser que, daqui a seis meses, eu fale tudo diferente (risos). Mas, agora, meu lado artista me pede isso” (silêncio sobre a vida pessoal). 

Antes e depois

“Acho que, aos 22 anos, já comecei a repensar… Mas anda era insegura para falar ‘não’. Quando me perguntavam, eu me sentia coagida e não sabia como me colocar. Mas você vai se aprimorando, até na forma de falar com as pessoas. Às vezes, fazem uma pergunta e você responde tudo errado. Depois, passa pelo que você não quer ser. Hoje, estou conseguindo. Não pelo Roger, mas por mim; é um amadurecimento meu. Claro que todo mundo que participou da minha vida, não só ele, até vocês (jornalistas) mesmo, colaborou para eu chegar a esse estágio em que estou hoje.”

Uma (quase) balzaquiana

“Há dois anos que já falo que tenho 30 anos (ela só os completa em novembro). O máximo da mulher é depois dos 30, quando se tem uma beleza mais consciente. Sabe usá-la, porque ela não é só externa. É de dentro, tem estofo. Não é vazia. E essa beleza é a mais importante.” 

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Pequena sereia

“Todo mundo dizia: ‘Você é louca de pintar o cabelo de vermelho’. Mas gosto da entrega, e a construção do personagem é assim. Ter uma cara nova, sentir coisas novas… Pior do que a cor era o comprimento. Era difícil de cuidar. Eu brincava que era a Pequena Sereia (risos).” 


Comédia, um respiro

“O ator se diverte fazendo comédia. Com drama, a gente sofre muito. Sol (de América, 2005) foi uma personagem que amei, mas me deixava exausta, porque ela só sofria. Não tinha nada de bom na vida dela. A atriz, então, não se divertia. É claro que o prazer de trabalhar é o mesmo, atuar é sempre bom. Mas torço para poder oscilar de uma coisa para outra. O melhor, para mim, era sair de um papel para o extremo oposto. Fazer a sexy, depois a feia, a engraçada, a que sofre…”

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