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Neurociência: 4 dicas para melhorar a concentração no trabalho

Ouvir músicas conhecidas ajuda a segurar o foco. Saiba mais sobre essa e outras orientações simples da neurociência que podem te ajudar a ser menos dispersa

Por Claudia Gasparini (colaboradora)
Atualizado em 11 abr 2024, 20h40 - Publicado em 31 mar 2015, 11h28

Do excesso de informações ao design dos escritórios, a rotina profissional está cheia de obstáculos para a concentração. É injusto culpar apenas a tecnologia, o bode expiatório mais comum para justificar a distração. Usados com bom senso, recursos como apps e softwares podem ser grandes aliados para a produtividade.

O problema está no mau uso desses dispositivos, de acordo com Carla Tieppo, professora adjunta da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. A neurocientista afirma que as pessoas desenvolveram uma relação de dependência com a tecnologia. “É prazeroso checar as redes sociais ou trocar mensagens pessoais pelo smartphone”, diz ela. “Para muita gente, esse hábito se tornou irresistível, como um vício”.

As distrações, no entanto, causam um enorme prejuízo de tempo e energia. A cada interrupção, demoramos cerca de 23 minutos para voltar à nossa tarefa original, segundo uma especialista ouvida pelo Wall Street Journal.

Como então manter o foco? Não há solução mágica. Segundo Carla, as distrações só são vencidas pelo esforço e pela autodisciplina. “É preciso se policiar diariamente”, afirma ela. Mesmo assim, a neurociência traz algumas orientações fáceis de implementar que podem ajudar os mais dispersos:

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1. Divida sua jornada de trabalho em fatias

Segundo Carla, o cérebro humano consegue se fixar num único objeto durante 50 ou 60 minutos. Depois desse período, a atenção inevitavelmente se esvai.

A dica é trabalhar ininterruptamente durante esse bloco temporal, e então fazer um intervalo de cinco a 10 minutos para checar mensagens do celular, acessar redes sociais ou levantar para tomar um café.

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“A pausa ajuda a descansar as áreas ativas no cérebro até então”, explica a professora. Após esse breve período de relaxamento, você estará pronta para outra sessão de trabalho.

2. Mantenha-se bem alimentada durante todo o dia

Trabalhar em jejum não é uma boa ideia para quem busca concentração. Isso porque o sitema atencional requer uma grande quantidade de energia, segundo a neurocientista.

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Durante a jornada de trabalho, é aconselhável ter sempre algo no estômago: tanto para que haja força suficiente no organismo para manter o foco, quanto para que o cérebro não se distraia com a fome.

Não é necessário ingerir grandes quantidades de alimento. Segundo Carla, basta uma barrinha de cereais ou um suco entre as principais refeições do dia.

3. Ouça música (que você já conheça) 

Fones de ouvido podem ser um recurso excelente para manter o foco. Além de reduzir o ruído ambiente, ouvir música pode trazer bem-estar. “Não é bom escolher um repertório ‘deprê’, o ideal é que ele seja leve e prazeroso”, diz Carla.

É importante que você não se envolva demais com a trilha sonora, apenas relaxe com ela. Por isso, a neurocientista recomenda escolher um repertório que você já conhece. Uma música nova exige mais atenção do cérebro, até para ele decidir se gosta dela ou não, por exemplo.

Uma sugestão é montar playlists com duração de 50 a 60 minutos, já que esse é o tempo máximo em que conseguimos prestar atenção ininterrupta. “Quando a música acabar, você já saberá que é hora de fazer a pausa”, diz ela.

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4. Elimine a bagunça e o desconforto

De acordo com Carla, mesas de trabalho caóticas são “horríveis para o cérebro”. Isso porque o sistema nervoso tende a se espelhar no ambiente externo. “Se não há lógica do lado de fora, fica difícil se organizar internamente”, afirma.

É verdade que o caos pode ser um grande aliado na busca por criatividade e inovação. Mas, se o seu objetivo é terminar uma tarefa, é melhor manter a sua escrivaninha limpa e organizada.

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A falta de cuidado com a ergonomia também pode gerar distrações. “A sua postura de trabalho deve ser correta e confortável, para que o seu cérebro não se concentre mais no cansaço do corpo do que no trabalho”, recomenda a professora.

Matéria publicada em EXAME.com.

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