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10 atitudes competitivas para ter no trabalho

Um pouquinho de competição não faz mal a ninguém, não é mesmo?

Por Gabriela Kimura
Atualizado em 21 jan 2020, 20h30 - Publicado em 20 jul 2015, 14h59

Costumava-se acreditar que o modelo de liderança a ser seguido era o masculino. Racional, rápido, eficiente e competente. Por um tempo, essa forma de pensar se provou verdadeira, mas quando a mulher chegou com força ao mercado de trabalho e principalmente aos cargos executivos e de gerência, a ideia caiu por terra. No começo, de um jeito ou de outro, ela se encaixaria em um estereótipo: ou ela era considerada “machona” ou então o terrível “sensível demais”. O equilíbrio entre a firmeza e a sensibilidade é subjetivo e por vezes difícil de definir – cada situação tem o seu próprio contexto -, porém, algumas mudanças no comportamento podem ajudar a definir a posição da mulher no ambiente corporativo e impulsionar sua carreira.

O primeiro passo para se equiparar aos homens (pois sim, ainda existe a diferença de gênero quando se trata de trabalho) é aceitar que existe uma competitividade profissional e que dá para tirar proveito disso. Traçar planos e enxergar a concorrência de uma maneira saudável é ótimo para quem quer ser uma líder – e também para quem já é.

1. Esteja presente

Parece besteira, mas as mulheres têm uma tendência maior a se preocupar com tudo que acontece no dia a dia, principalmente enquanto estão trabalhando. A coach do Mulher Integral, Maju Canzi ensina: “Se você está fazendo o seu trabalho 100% focada, sem pensar nas coisas de casa ou nas contas que precisa pagar, vai ter um desempenho muito melhor.”

2. Aprenda a ser estratégica

Entenda que para atingir seus objetivos é preciso traçar uma estratégia, não apenas deixar o planejamento na sua cabeça. Determine quando, como, onde e o por quê de cada meta e conte com a ajuda de profissionais para fazê-lo. “Você precisa ser estratégica com seus desejos e isso requer treinamento: aprender a ter foco nas pessoas e também nos resultados. A mulher tem uma visão integralista e não-segmentada, diferente de homens, por exemplo”, explica Maju.

3. Trabalhe menos e melhor

Talvez uma das lições mais importantes que precisamos aprender quando se trata de ambiente corporativo é que fazer hora extra ou se dedicar o dobro não significa, necessariamente, mais produtividade. “Nós não fomos educadas para sermos estratégicas com nossos desejos e focar nos nossos talentos, o que é algo que precisa ser trabalhado posteriormente. O importante é deixar de ser uma vítima do ambiente ou das situações e trabalhar com foco em vez de cumprir mais horas”.

Divulgação/New Girl
Divulgação/New Girl ()

4. Empodere-se

“É importante a mulher se empoderar de si mesma e ser autêntica: ser a mesma pessoa no trabalho e na vida pessoal”, aconselha Maju. Deixe de lado a necessidade de se enquadrar em um rótulo, como a “legal”, “divertida”, “que sempre faz hora extra”… Para impulsionar esse lado, aproveite para conhecer outras mulheres em grupos de networking, fortalecendo suas relações dentro e fora da empresa. Detalhe: não deixe os homens fora desse movimento!

5. Networking é essencial

“Enquanto a gente se preocupa em estar competindo com outras mulheres, os homens estão construindo suas relações e subindo na carreira. Parar de enxergar a outra como concorrente e vê-la como companheira ajuda muito”, alerta a coach Maju Canzi. Ser uma profissional competente e dedicada não é só fazer o que precisa ser feito (e bem feito): as relações sociais dentro e fora do ambiente corporativo contam muitos pontos para a carreira. O famoso “quem indica” faz bastante diferença na sua vida. Afinal, é muito mais fácil ser indicada por alguém que te conhece, não é mesmo?

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6. Beneficie-se das características “femininas”

Para se tornar uma líder, e especialmente uma líder servidora, aquela que enxerga o potencial da equipe e a desenvolve, a chamada sensibilidade feminina é vantajosa. Para a coach Maju Canzi, o segredo está em encontrar o equilíbrio na firmeza e essa sensibilidade. “No mercado de trabalho, o nosso referencial de liderança ainda é o masculino, mas hoje as mulheres já são mais de 50% da força de trabalho com cargos gerenciais e também estão assumindo esse papel de liderança. Estamos ainda em uma fase de experimentação, principalmente no quesito da postura, de fazer conexões e encontrar propósito e resultados ao mesmo tempo.”

7. Não tenha medo de dizer não

“A principal reclamação das mulheres que trabalham em empresas é a falta de flexibilidade de horário e compreensão para que elas consigam equilibrar vida pessoal e profissional”, alerta a coach Mariana Morena. Ser mulher tem suas exigências próprias e não há motivo para você fingir que não. Seus colegas homens não hesitariam em pedir uma folga ou para cumprir home office se precisassem resolver os problemas deles, então, por que não fazer o mesmo? “Muitas mulheres têm dificuldade em se posicionar perante ao outro e dizem ‘sim’ a quase tudo, e isso pode ainda dar a impressão de submissão ou de ingenuidade.”

8. Evite se sobrecarregar: delegue funções

“Tenho acompanhando mulheres cansadas, sobrecarregadas com tantas responsabilidades, mas mostrando para o mundo que está tudo bem, afinal ela é muito forte. E realmente é, mas a um custo muito alto!”, afirma Mariana. Não é porque ninguém está fazendo o trabalho que você precisa abraçá-lo e resolver todos os pepinos. As pessoas não vão prestar atenção ao seu desgaste até a hora em que ele começar a refletir na sua produtividade – e aí não importa quem fez o quê. “O equilíbrio mesmo é não deixar nenhuma parte de lado, vivendo apenas uma vida que seja integrada em todos os aspectos”, ensina Maju Canzi.

9. Não se rotule

“A natureza feminina é mais compreensiva, emotiva, maternal, e essas qualidades não costumam ser bem vistas em ambientes corporativos tradicionais. A mulher precisa enxergar (e mostrar!) que esse lado feminino pode ser um grande diferencial ao coordenar equipes, porque ela pode tornar o ambiente mais propício para a colaboração. Ao mesmo tempo, ela precisa saber que esse lado mais ‘masculino’, mais yang ou mais firme pode ser utilizado nos momentos necessários, sem medo de causar desconforto”, sugere Mariana. Aproveite que é possível ter o melhor dos dois mundos!

10. Valorize-se

É um clichê, mas essa atitude faz toda diferença no seu trabalho. Quando você passa a se reconhecer como a profissional que é, merecedora de suas conquistas, os outros também percebem essa mudança de atitude. “A mulher sofre pressão de todos os lados, mas a pior é a interna, sua exigência consigo mesma. Isso a faz se sentir inadequada ou não-merecedora ou não totalmente preparada para estar ali”, esclarece a coach Mariana Morena. Se você está onde está é porque fez muitas coisas certas! Tente focar mais nas suas vitórias do que em derrotas, preocupando-se menos com os “fracassos” e comemorando os sucessos (se gabando um poquinho também!).

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