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Amizade “à primeira vista” acontece, sim – e a ciência explica

Quando você conhece uma pessoa, seu cérebro rapidamente coleta informações para entender se ela preenche (ou não) os seus ~requisitos~ pessoais.

Por Giovana Feix
Atualizado em 25 nov 2022, 15h47 - Publicado em 9 dez 2016, 14h42

Você com certeza já passou por isso: em uma rodinha, alguém te apresenta a uma pessoa e, antes mesmo de decorar o novo nome, você já sente que o santo bateu. Em outras palavras, rola uma amizade “à primeira vista”, e é como se algo dentro de você já soubesse, desde o início, que aquela parceria daria certo.

Assim como acontece com o amor, a verdade é que é difícil, termos certeza de que aquilo não vai se tornar uma cilada. Mas, de acordo com Kelly Campbell, professora de psicologia na California State University, não é impossível sabermos se estamos no caminho certo ou não. “Quando você conhece uma pessoa, não percebe quantos julgamentos já está fazendo”, ela explica em entrevista à New York Magazine. A especialista diz que, nestes momentos iniciais, nós costumamos coletar todas as informações necessárias para saber se alguém tem (ou não) o potencial de se tornar um ótimo amigo.

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(Reprodução/Giphy)

Em 2015, Campbell publicou no The Social Science Journal um estudo sobre como estabelecemos, quando conhecemos pessoas, a “química da amizade“. “Trata-se de uma conexão instantânea entre amigos, que é fácil e que faz as relações parecerem naturais”, esclarece a autora.

No fim das contas, trata-se da felicidade e do carinho que sentimos junto a pessoas especiais. Isso, de acordo com a professora, já está presente desde o começo de tudo.

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Para Michael Sunnafrank, professor de comunicação na University of Minnesota, isso não acontece porque conseguimos “prever o futuro” – e sim porque, quando pensamos “essa vai ser uma relação boa para mim”, nós fazemos aquela relação ser boa para nós.

A partir de um estudo realizado junto com Artemio Ramirez em 2004, Sunnafrank descobriu que “os primeiros encontros, as primeiras impressões e as decisões que vêm depois disso influenciam fortemente as relações”.

“É como uma profecia que você faz a si mesmo”, ele explica. “Se você espera que a amizade se desenvolva, você vai fazer com que ela se desenvolva. As pessoas formam relações com base em suas expectativas de recompensa futura – e vetam aquelas que imaginam ser menos promissoras”.

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