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Conheça a lingerie feminista que se encaixa no corpo da mulher

A Neon Moon coloca o poder na mão das mulheres por meio de uma imagem corporal positiva e da não-objetificação da imagem feminina. A ideia é valorizar o "corpo real" das mulheres com designs confortáveis

Por Brogan Driscoll (colaboradora)
Atualizado em 11 abr 2024, 20h39 - Publicado em 6 abr 2015, 08h04

Lingerie e feminismo nunca se deram muito bem. Com mulheres seminuas sugestivamente deitadas ou penduradas em homens de terno, os anúncios típicos de lingerie fazem qualquer mulher com a cabeça no lugar revirar os olhos de desgosto. Mas uma mulher se recusa a desviar o olhar.

Hayat Rachi espera revolucionar o setor com a primeira “lingerie feminista” do mundo – e você não precisa queimar seu sutiã. A Neon Moon coloca o poder na mão das mulheres por meio de uma imagem corporal positiva e da não-objetificação da imagem feminina.

“Sempre me perguntei: se a lingerie não tivesse esse contexto sexualizado desde o momento em que ganhamos nosso primeiro sutiã, será que as mulheres seriam mais ousadas na vida? Nem tudo se trata de ficar sexy ou satisfazer os olhares dos homens”, diz Rachi.

Cansada de ser manipulada pelas lingeries convencionais, Rachi criou um produto que “ama o corpo” e que “se encaixa no corpo da mulher, e não o contrário”. Ela criou uma campanha no Kickstarter com o objetivo de levantar 5.000 libras (23.000 reais) para desenvolver o produto e levá-lo ao mercado.

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A Neon Moon usa designs confortáveis – tecido de bambu, bojos macios e nenhum fio de sustentação –, que não só sustentam o corpo da mulher como se adaptam às suas mudanças.

“O corpo feminino muda o tempo todo”, explica ela. “Fatores externos, como dieta, estresse e ciclo menstrual podem causar flutuações no corpo feminino”. Ela acredita que as roupas íntimas deveriam se adequar a isso em vez de fazer a mulher se sentir mal.

“As meninas não deveriam questionar sua aparência ou achar que têm de se conformar às pressões da sociedade. É importante que as meninas não se comparem com padrões inalcançáveis de ‘beleza’. Em vez disso, elas precisam reivindicar os direitos sobre seus corpos e decidir sua aparência para si mesmas, não para os outros”, afirma ela.

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Para demonstrar seu compromisso com uma imagem positiva do corpo, a Neon Moon usa modelos não-convencionais e imagens sem Photoshop.

Rachi ligou para as modelos uma semana antes da sessão de fotos para que elas não se depilassem. “Quero mostrar uma mulher de verdade”, diz ela. “Elas têm pelos púbicos, estrias, celulite e acne, e é importante mostrar tudo isso.”

As peças estão disponíveis em tamanhos P, M e G. Rachi espera desenvolver mais a marca para atender tamanhos maiores.

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Matéria publicada em Brasil Post.

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