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5 conquistas femininas e 5 temas sobre os quais precisamos conversar

Separamos alguns dados que já apontam uma transformação positiva em relação às conquistas femininas no nosso país; e outros que mostram que ainda precisamos de muitas mudanças.

Por Aline Gomiero
Atualizado em 28 out 2016, 06h57 - Publicado em 6 mar 2015, 13h20

Dados que já apontam transformações positivas

1. O número de candidatas à Câmara Federal aumentou! Em 2014, foram 1765 candidatas mulheres, contra 935 em 2010 (Fonte: TSE/2014)

Além disso, pela primeira vez na história da política brasileira, duas deputadas foram eleitas para ocupar diferentes cargos na Mesa Diretora da Câmara. A eleição, que aconteceu em fevereiro de 2015, nomeou a deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP) para 3ª Secretaria e Luiza Erundina (PSB-SP) para a 3ª suplência. 

2. De 2005 para 2011, houve um aumento de 12,6% na proporção de companhias no país com mais de uma mulher no conselho (Fonte: Credit Suisse/2012)

As empresas brasileiras ainda estão abaixo da média em ações de diversidade de gênero quando comparado com empresas de outros países. Para aumentar esse número de representação, está em trâmite no Brasil uma lei pra criar cotas para a participação de mulheres em conselhos de administração, como acontece em países europeus.

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3. O Brasil reduziu a taxa de mortes maternas em 43% desde a década de 90 (Fonte: OMS/2013)

Segundo pesquisa realizada pela ONG Save the Children, o Brasil está no 76º lugar do ranking de melhores países para ser mãe. Apesar da redução da taxa de mortes maternas, os números ainda são preocupantes: a nossa taxa de mortalidade infantil é de 14,4 óbitos a cada mil nascidos vivos – na Finlândia, por exemplo, a taxa é de 2,9 mortes. 

4. Entre 2005 e 2011, a evolução das ações de empresas com mulheres em altos cargos foi em média 26% melhor do que das exclusivamente masculinas (Fonte: Credit Suisse/2012)

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Em um estudo realizado pela Regus, consultoria especializada em flexibilizar ambientes de trabalho, feito com 65 mil executivos mundo afora, nada menos do que 65% dos entrevistados afirmaram que contratar mulheres com filhos pode aumentar a produtividade, a criatividade e melhorar o relacionamento com os clientes. Saiba mais sobre este avanço aqui!

5. Nos últimos dez anos, o número de mulheres engenheiras aumentou em 333% (Fonte: Confea /2014)

As mulheres representam 42% da força de trabalho no Brasil, mas sua participação em certas áreas ainda é escassa. Hoje, é possível notar uma mudança na mentalidade das jovens na hora de escolher seus cursos. As turmas de engeharia das faculdades já não são predominantemente masculinas.

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Dados sobre cenários que demandam mudanças imediatas

1. Quase um terço dos feminicídios no Brasil acontece dentro de casa (Fonte: IPEA/2013)

O assassinato de mulheres pela condição de serem mulheres é chamado de “feminicídio” no nosso País – sendo também chamado “assassinato relacionado a gênero”. Refere-se a um crime de ódio contra mulheres, justificado por razões de gênero, como no caso de violência doméstica. A Câmara dos Deputados aprovou, nesta manhã, o projeto de lei do Senado que inclui no Código Penal o “feminicídio”

2. Entre 2001 e 2011, uma mulher foi agredida e morta a cada 1 hora e meia no Brasil (Fonte: IPEA/2013)

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Esses números do Mapa da Violência 2012 – Homicídio de Mulheres no Brasil, do Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos, refletem uma realidade alarmante sobre a violência doméstica. Muitas situações de violência contra mulheres acontecem simplesmente porque alguns homens acreditam que são “melhores” que suas companheiras. Pensam que têm mais poder e levam as esposas a aceitarem isso. Assim, quando não são obedecidos, pensam estar no direito de fazer qualquer coisa – agredir, xingar, desvalorizar e, até mesmo, matar – para fazer valer sua vontade ou aquilo que acreditam que é certo. 

3. 30% das mulheres entre 16 e 24 anos já foram beijadas à força (Fonte: Avon/Data Popular/2013)

Será que toda mulher gosta de cantada? Por que elas ainda são beijadas à força? A campanha ‘Chega de Fiu Fiu”, organizada pelo blog neofeminista Think Olga, perguntou para as mulheres o que elas achavam e abriu um novo debate sobre o assédio em lugares públicos no Brasil, além de mapear os lugares mais incômodos e até perigosos para mulheres brasileiras. Confira aqui!

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4. 51,8% das mulheres abrem mão da camisinha na hora do sexo. (Fonte: Gentis Panel/ 2013).

97,4% das mulheres contraem AIDS por meio de relações heterossexuais. De acordo com a pesquisa Atitude Abril, casos de HIV também estão aumentando entre as pessoas acima dos 50 anos – dobraram na última década. As razões são conhecidas: longevidade, volta da vida sexual ativa, remédios de disfunção erétil e a falta de preocupação em usar preservativo. Entretanto, o quadro mais preocupante está no público jovem – de 16 a 24 anos -, com aumento da taxa de incidência desde 2006.

5. Cerca de 50 mil estupros foram registrados no Brasil em 2013. 50,7% das vítimas de estupro no Brasil são crianças de até 13 anos (Fonte: IPEA/2014 )

O número de estupros registrados no Brasil em 2012 foi maior que o de homicídios dolosos, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

 

** Dados pesquisados no portal centralmulheres.com.br

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