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Indiana atacada com ácido vira estrela em campanha publicitária de uma loja de roupas

Ela ajuda outras vítimas a recuperarem a autoestima

Por Isabella D'Ercole Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 out 2016, 21h53 - Publicado em 14 jan 2016, 14h23

Laxmi Agarwal é uma indiana de 26 anos que luta pelos direitos de suas conterrâneas atacadas com ácido. Ela mesma sobreviveu à experiência: aos 15 anos, foi atacada por dois homens ao rejeitar um pedido de casamento. O ataque com ácido é comum na Índia. Mais de mil casos são registrados por ano e o crime é relacionado ao gênero, ou seja, mulheres são atacadas por homens quando questionam atitudes machistas. As vítimas sofrem preconceito na sociedade e têm dificuldade de reinserção tanto pela aparência quanto por ficarem marcadas como desafiadoras do status quo.

Laxmi se tornou advogada dos direitos dessas mulheres. Seus agressores estão presos e o movimento criado por ela levou à criação de uma lei restringindo a venda de ácido no país, além de impor indenizações mais altas às vítimas. Operando em diversas ONGs, ela ajuda as mulheres a recuperarem a autoestima para voltar a viver normalmente. “Eu comecei a mostrar meu rosto gradualmente. As outras sobreviventes pensam ‘se ela consegue, eu também consigo’”, disse ela ao site Mashable. Laxmi já se submeteu a diversas cirurgias e tratamentos médicos caros para recuperar a pele do rosto e dos braços.

Viva N Diva
Viva N Diva ()

A ativista chamou a atenção do mundo em 2014, quando a primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, a entregou o Prêmio Internacional de Mulheres Corajosas. Agora, Laxmi volta ao foco. O motivo? Ela se tornou garota-propaganda de uma marca indiana de roupas chamada Viva N Diva. A campanha “Face de Coragem” questiona percepções sociais do que é beleza. Com a aparição, Laxmi espera que a sociedade aceite melhor as vítimas de ataque de ácido. “Antes, as pessoas não queriam nos ver, mas agora querem nos encontrar e tirar fotos. Isso também muda a atitude de criminosos, que vão perceber que as garotas atacadas não vão ficar quietas e isoladas em seu lares”, completou ela.

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