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Tutorial de beleza pede banimento de venda de ácido concentrado na Índia

A liberdade da compra de algumas substâncias vem trazendo consequências drásticas para milhares de indianas. Entenda o caso

Por Stephanie Bevilaqua (colaboradora)
Atualizado em 27 out 2016, 23h36 - Publicado em 2 set 2015, 14h07

A jovem Reshma viralizou com um tutorial de beleza na internet. Mas não era apenas sobre dicas de beleza e maquiagem. O vídeo foi feito para apoiar a iniciativa “Make Love Not Scars” (Faça amor, não cicatrizes). A campanha chama a atenção para a venda de ácido na Índia sem exigência de uma licença prévia para possuir o produto. Segundo uma carta enviada pela organização às autoridades, o país tem cerca de mil ataques com a substância por ano. Desde 2012, o número de agressões cresceu 250%. E mais, 90% das vítimas são mulheres. E a petição exige o banimento da venda de ácido a pessoas comuns na Índia.

Em 2013, Reshma Bano Quereshi perdeu um olho por conta de um ataque de ácido sulfúrico cometido por seu cunhado. E a garota de 18 anos comenta “Você encontra um batom vermelho no mercado tão fácil quanto um ácido concentrado”.

A artista brasileira Berna Reale usa as artes visuais para discutir problemas como a violência contra a mulher e é uma das concorrentes a categoria Cultura no Prêmio CLAUDIA deste ano. Vote agora!

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A iniciativa de Reshma é muito inspiradora, pois, apesar de suas dificuldades, ela é segura de si e uma vitoriosa por gravar o vídeo e trazer à tona este problema. Outras pessoas também não se sentiram inseguras em compartilhar um problema sério e colocaram a “boca no trombone”. É o caso do ensaio “Suffering the Silence” (Sofrendo o Silêncio).

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Amanda Crommett Photography
Amanda Crommett Photography ()

A inciativa traz pessoas comuns revelando suas condições médicas e falando sobre as limitações que cada doença traz as suas vidas. Nas fotos os jovens revelam sofrer de doenças como Lúpus, HIV e endometriose. “Pacientes que lidam com doenças persistentes precisam redefinir o que significa se sentir normal. Eles precisam racionar seu tempo, evitando que se exponham demais ou se deixem ficar ainda mais doentes ou cor dor. Essa experiência afeta demais a identidade da pessoa“, afirmou Erica Lupinacci, que sofre de Lúpus, ao Huffington Post.

Divulgação
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