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Vítima de estupro coletivo dá depoimento: “Quando acordei tinham 33 caras em cima de mim”

Caso da jovem que foi violentada do Rio de Janeiro teve enorme repercussão nas redes sociais.

Por Nathália Florencio
Atualizado em 21 jan 2020, 09h46 - Publicado em 26 Maio 2016, 13h59

Na noite desta quarta-feira, 25, o vídeo chocante de uma adolescente que sofreu um estupro coletivo causou revolta na internet. Nas imagens publicadas no Twitter, a jovem de 16 anos aparece nua, ferida e desacordada em uma cama, enquanto homens fazem piadas com a situação. “Mais de 30 engravidou [sic]”, diz um deles, rindo. Já o autor da postagem – que teve sua conta excluída da rede social – escreveu: “Amassaram a mina, intendeu (sic) ou não intendeu (sic)? Kkkk”. O crime aconteceu no morro da Barão, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, e está sendo investigado pela Polícia Civil.

“Quando acordei tinham 33 caras em cima de mim”, declarou a jovem ao jornal O Globo na tarde desta quinta-feira, 26, após ser atendida pelo setor de ginecologia do Hospital Maternidade Maria Amélia. Segundo a publicação, a vítima passou a madrugada no Instituto Médico Legal e já foi ouvida pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI). O Ministério Público também está acompanhando o caso e informou que recebeu inúmeras denúncias anônimas desde que o vídeo começou a circular nas redes.

>>> Leia também: Cultura do estupro: antes de dizer que não existe, entenda o que significa 

Ainda ao jornal O Globo, a adolescente relatou que foi para a casa do namorado na noite da última sexta-feira, 20, e só acordou no domingo. De acordo com a polícia, o vídeo mostrando o estado da garota após ser violentada teria sido gravado no sábado e ela estava desaparecida até esta quarta-feira, 25, quando foi resgatada na Praça Seca por um agente comunitário.

Responsável pelas investigações, o delegado Alessandro Thies pediu para que quem tiver qualquer informação que possa auxiliar na identificação dos autores do crime entre em contato pelo e-mail alessandrothiers@pcivil.rj.gov.br.

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A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Câmara Municipal do Rio de Janeiro (CDDH) também se manifestou sobre o caso: “Trata-se de um ato de barbárie e covardia. A agressão a esta jovem é também uma agressão a todas as mulheres. Estamos assistindo crescente desumanização e desrespeito ao outro. As maiores vítimas têm sido as mulheres. Nossa solidariedade à jovem violentada, à sua família e à todas as mulheres”, diz a nota.

Nas redes sociais, usuários indignados com a brutalidade do crime comentaram o ocorrido e se mobilizaram contra mensagens de pessoas que culparam a vítima pelo estupro:

 

 

 

 

 

 

 

 

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