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Viagem de trem: diversão sobre trilhos

Conheça três passeios de trem realizados no Brasil e faça uma viagem romântica - se for a dois - ou emocionante, na companhia das crianças

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 20 jan 2020, 08h04 - Publicado em 3 Maio 2011, 21h00

Trecho da Serra do Mar na estrada de ferro que liga Curitiba a Morretes (PR)
Foto: Divulgação

Curitiba – Saia da mesmice

Uma viagem à Curitiba (PR) não deve se resumir apenas aos programas clássicos, como as visitas à Ópera de arame e ao Jardim Botânico, nem só aos passeios pelo centro histórico e pelo charmoso bairro conhecido como Batel Soho. Separe um dia para percorrer, de trem, o trecho entre a capital paranaense e morretes (PR). Em cerca de três horas, a locomotiva passa por pontes, túneis construídos nas rochas e paisagens exuberantes da Serra do mar. a viagem, que ocorre diariamente e custa a partir de R$ 39*, pode ser feita em vagões econômicos, turísticos, executivos (com janelas maiores) ou nas litorinas de luxo (com janelas e poltronas ainda maiores e ar-condicionado). Em morretes, conhecer o centro histórico e provar um autêntico barreado, o prato mais famoso da culinária local, são atividades obrigatórias.

Onde ficar

Bonaparte Express Curitiba
É um econômico muito bem atualizado – desde o lobby, todo branco e com três modernos computadores (pagos à parte) no mezanino, até os quartos, com cama-box, banheiro espaçoso, internet wi-fi grátis e bom pacote de canais por assinatura. A relação custo-benefício é uma das melhores da cidade, e vale saber que reservas feitas com antecedência podem render algum desconto.
Tel. (41) 3071-5000, www.bonapartehoteis.com.br

Villaggio
Lembra uma vila italiana: o casarão do início do século 20 tem fachada cor de vinho e um jardim com pérgola ao lado do bar. O clima de pousada estende-se aos quartos – simples, pequenos, mas bem-equipados – e ao serviço menos formal. Há café colonial grátis a partir das 18h.
Tel. (41) 3074-9100, www.villaggiohotel.com.br

Centro Europeu Tourist
É um hotel-escola com quartos despadronizados e simples. As unidades voltadas para a rua são maiores e têm vista para uma arborizada praça, vizinha da chamada Boca Maldita (ponto de manifestações e eventos políticos da cidade). As diárias econômicas, abaixo da média local, incluem um bufê de comidinhas e sopas a partir das 18h.
Tel. (41) 3021-9900, www.centroeuropeu.com.br

Onde comer

Cantinho do Eisbein (alemão)
A família Tahrun responde pela cozinha há mais de 20 anos e prepara clássicos da culinária germânica: eisbein (joelho de porco), marreco recheado e kassler (bisteca de porco defumada). O purê de maçã da casa é imperdível.
Av. dos Estados, 863 (Água Verde), tel. (41) 3329-5155. Cc: A, D, M, V; Cd: M, R, V. 3ª/sáb 11h30/15h e 19h/23h30, dom 11h30/15h.

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Madalosso (italiano – rodízio)
Tudo, no maior restaurante do Brasil, tem grandes proporções: os nove gigantescos salões recebem até 4 600 pessoas e os pratos italianos (polenta, frango à passarinho, risoto, espaguete) mal cabem na mesa. O banquete ainda conta com massas servidas no sistema de rodízio.
Av. Manoel Ribas, 5875 (Sta. Felicidade), tel. (41) 3372-2121, www.madalosso.com.br. Cc: A, D, M, V; Cd: M, R, V; não aceita cheques. 2ª/sáb 11h30/15h e 19h/23h, dom 11h30/15h30.

Quintana (variado – bufê)
Trechos de poemas de Mário Quintana decoram o belo casarão, que também funciona como biblioteca (mais de cinco mil livros podem ser folheados durante o almoço ou emprestados). A cada dia as receitas homenageiam um país diferente.
Av. do Batel, 1440 (Batel), tel. (41) 3078-6044, www.quintanacafe.com.br. Cc: D, M, V; Cd: M, R, V. 2ª/sáb 11h30/18h, dom 11h30/15h30.

O que fazer

Feira do Largo da Ordem
Aos domingos, das 10h às 14h, as imediações do Largo da Ordem e da Praça Garibaldi, no centro, fecham para receber uma enorme feira de artesanato. Há de tudo:  malhas e cachecóis convivem com chinelinhos de quarto, sabonetes artesanais, muita bijuteria, antiguidades, livros e quiosques de comida. Grupos teatrais improvisam peças ao ar livre, enquanto skatistas fazem suas manobras numa pracinha. Todos os cafés, bares e atrações históricas que cercam a feirinha ficam de portas abertas.

Museu Oscar Niemeyer
O famoso museu em formato de olho tem acervo permanente com obras contemporâneas (muitas delas de artistas conceituados no Paraná, como Poty Lazzarotto). Mas, antes de chegar lá, você passa por um prédio retangular, com uma rampa: na parte de cima há nove salas de mostras temporárias; na de baixo, um pátio de esculturas, com obras de Tomie Ohtake e Erbo Stenzel, e espaço dedicado ao arquiteto Oscar Niemeyer, que projetou o museu. A torre, que leva ao “olho”, tem mostras fotográficas. R. Mal. Hermes, 999 (Centro Cívico), tel. 3350-4400, 3ª/dom 10h/17h30. R$ 4.

Jardim Botânico
O mais belo parque de Curitiba é conhecido pela grande estufa transparente, inspirada num palácio de cristal londrino e recheada com mais de 50 espécies de plantas da mata Atlântica. Mas ela não é a única atração: recém-inaugurado, o Jardim das Sensações (3ª/dom 9h/17h) convida o visitante a vendar os olhos e, guiado por um corrimão, conhecer as características de 50 plantas por meio do toque e do cheiro. R. Ostoja Roguski (Jd. Botânico), tel. 3264-6994, 6h/20h. Grátis.

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Parque Tanguá
Depois de passar por um lindo jardim chega-se ao mirante, ou melhor, a duas torres com vista espetacular para os fundos do parque, onde há um lago, uma cachoeira artificial e uma grande área verde. Na parte baixa, um túnel escavado na rocha, que faz a ligação entre duas antigas pedreiras, também é atração. R. Dr. Bemben (Pilarzinho), tel. 3352-7607, 24h. Grátis.

Linha Turismo
Os ônibus de dois andares passam por mais de 20 pontos turísticos num percurso de duas horas e meia. Mas você não precisa ver as atrações só da janelinha: o ingresso dá direito ao embarque e quatro reembarques (R$ 20). 3ª/dom, 9h/17h30 (saídas a cada 30 minutos da praça Tiradentes, no Centro, tel. 3352-8000). viaje.curitiba.pr.gov.br

Santa Felicidade
No fim de semana, a principal avenida do bairro, a Manoel Ribas, fica congestionada. Mas ninguém liga: turistas e moradores enfrentam as filas só para provar os rodízios italianos dos restaurantes locais – como o gigantesco Madalosso, que chega a receber mais de quatro mil pessoas aos domingos. Depois de se fartar, é hora de comprar vinhos de mesa e artesanato nas redondezas.

Teatro Ópera de Arame
Cartão-postal da cidade, impressiona com uma grande estrutura de metal construída sobre um lago, com paredes e teto transparentes. Mesmo quando não há apresentações, abre para visita. Ao lado fica o parque das Pedreiras com o espaço Paulo Leminski, um teatro ao ar livre. R. João Gava (Pilarzinho), tel. 3355-6072, 3ª/dom 8h/22h. Grátis.

*preços pesquisados em abril/2011

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