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Mioma: fácil de combater!

Benigno em 99,5% dos casos, esses tumores de causas ainda desconhecidas não provocam sintomas na maioria das mulheres

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 21 jan 2020, 10h12 - Publicado em 10 dez 2008, 21h00

Mulheres negras e orientais têm
predisposição ao problema
Foto: Dreamstime

A presença de tumor na parede do útero não é tão grave quanto parece. De acordo com Joji Ueno, especialista em reprodução assistida, de São Paulo, trata-se de um mioma ou, em alguns casos,
de vários deles – em média, aparecem entre três e cinco de uma vez. Podem ter poucos milímetros ou ser maiores do que um melão. 

Mas, calma, pois em 99,5 % dos casos são benignos. O médico explica que, embora as causas ainda sejam desconhecidas, eles afetam só no período fértil: seu surgimento é associado aos níveis do hormônio estrogênio, que aumentam na menstruação. Na menopausa, tendem a desaparecer. Do total de afetadas, apenas 20% têm os sintomas (veja quadro inferior esquerdo). O restante, pela falta
de sinais, pode passar a vida sem percebê-los.

Principais tipos de mioma 

Subserosos Intramurais Submucosos
Aparecem na
camada externa do 
útero. Podem ser
confundidos com
tumor no ovário.
É o tipo mais comum.
Se desenvolve na
parede do útero,
aumentando o
tamanho do órgão.
O mais raro de todos,
cresce para dentro
do útero e pode
causar sangramento
em grande escala.

Os sintomas 
· Dor na região do útero ou baixo-ventre. 
· Aumento do fluxo sangüíneo durante a menstruação, que também pode ser prolongada. 
· Sangramento fora do período menstrual. 
· Incômodo durante o sexo. 
· Aumento da vontade de fazer xixi causada pela pressão do mioma contra a bexiga da mulher. 
· Crescimento da barriga.

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Como livrar-se do problema 
· O consumo de algumas pílulas anticoncepcionais pode diminuir o ritmo de crescimento do mioma. 
· Remédios à base de hormônios suspendem a menstruação e diminuem o tamanho do danado. Se
utilizados por mais de seis meses, há risco de osteoporose. 
· Cirurgia para retirada do tumor: a escolha da técnica varia com o tamanho e a localização. Um corte no abdome ou a introdução de pinças pelo umbigo são algumas das formas disponíveis. 
· Quem não sofre com os sintomas e possui os miomas pequenos não precisa se submeter a um tratamento específico. Porém, deve fazer acompanhamento com ginecologista e controlar o avanço do problema. 
· Embolização: injeção de microesferas sintéticas no vaso sangüíneo, impedindo o fluxo do sangue que alimenta o mioma. Técnica pouco usada.

Saiba mais 
· No caso de mulheres assintomáticas, o tumor é descoberto por exame de toque ginecológico. As mais magras podem notar a barriga maior. 
· Se o mioma crescer na entrada do útero, pode impedir a penetração do espermatozóide e dificultar a
gravidez. Quando evolui para dentro, pode provocar aborto. 
· Apenas 0,5% dos miomas são malignos. A única forma de eliminar esse tipo é por meio da retirada completa do útero. 


 

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