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10 dicas para falar de sexo com seu filho

Fazer isso com os filhos hoje é mais fácil do que se imagina. Nunca deixe a criança sem resposta, fale a verdade e responda só ao que foi perguntado

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 16 jan 2020, 11h27 - Publicado em 1 ago 2012, 21h00

Vergonha de quê? Responda às dúvidas de seu filho de forma natural
Foto: Getty Images

Sábado à noite, a família toda reunida na sala, vendo TV, até que seu filho de 3 anos pergunta: “mãe, o que é camisinha?”. Silêncio total. Você não sabe o que dizer, seu marido logo se levanta do sofá e vai até a cozinha. E o pequeno ali, esperando a resposta. “Os pais precisam dizer a verdade sem se estender sobre o assunto. Nunca deixe a criança sem resposta, porque isso pode prejudicar seu desenvolvimento. Ela pode imaginar que o sexo é um bicho de sete cabeças”, recomenda a sexóloga Laura Muller. Por mais delicado que isso possa parecer, converse com seu filho. Só assim ele se tornará um adolescente seguro e um adulto bem-resolvido nas relações de amor e no sexo.

Confira 10 dicas e responda às dúvidas de seu filho com naturalidade:

1. Só o necessário

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Quando a criança fizer a primeira pergunta (com 2, 3 anos), os pais devem responder só ao que foi perguntado. “Não precisa dar uma aula completa sobre o assunto”, diz Laura Muller.

2. Tempo certo

Não existe hora certa para começar a falar de sexo. “Quem define isso é sempre a criança, quando ela começa a fazer perguntas”, conta Laura.

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3. Conselheiro ideal

É preciso perceber com quem seu filho se sente mais à vontade para falar de sexo. Ele mesmo vai eleger uma pessoa naturalmente, que pode ser a mãe, o pai, um tio ou até um primo mais velho. É importante se certificar de que é uma pessoa com responsabilidade para informar seu filho corretamente.

4. A primeira consulta

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Procure um médico. A mãe se preocupa quando a menina está perto de ter a menstruação e a leva ao ginecologista. É bom para ver como está seu desenvolvimento e tirar dúvidas sobre iniciação sexual e doenças sexualmente transmissíveis. Mas é importante os pais ficarem atentos ao menino também. Por volta dos 11, 12 anos, ele tem sua primeira ejaculação espontânea. E fica nervoso, com dúvidas. Leve seu filho a um urologista para verificar se está tudo bem.

5. Individualidade

Fale sobre o corpo de seu filho com ele. “Oriente que o corpo dele é só dele. Ninguém pode tocá-lo por baixo da roupa. Essa é uma forma de evitar abusos com as crianças”, afirma a especialista.

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6. Masturbação

Não fique horrorizada se ele perguntar sobre masturbação. “Quando ele é pré-adolescente, já começa a entender as sensações corporais. Mas, quando é mais novinho, tocar na parte genital é o mesmo que tocar no pé ou na orelha. Não tem caráter sexual”, afirma Laura. E se a criança estiver se tocando na sala, por exemplo? “Diga em tom de amizade que ela deve fazer isso quando estiver sozinha, em seu quarto, no banheiro, mas nunca na frente de todo mundo”, diz.Laura.

7. Conversa aberta

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Não se cobre para ter respostas para tudo na ponta da língua. Às vezes, só de estar disposta ao diálogo já ajuda! Seu filho quer encontrar um ambiente em que se sinta acolhido e que possa tirar dúvidas sem se sentir “criminoso”.

8. Ato de amor

Fale de sexo mencionando sempre o amor. Deixe claro para seu filho que a escolha do parceiro – e o afeto por ele – são importantes para a felicidade.

9. De onde vem o bebê?

Muitas crianças perguntam isso, outras ficam mais caladas. Cada caso é um caso. Os pais é que devem tentar vários caminhos para informar os filhos sobre sexo. “Conversar é preciso, porque a iniciação sexual é um marco na vida de uma pessoa e é vital que ela saiba que pode contar com a cumplicidade dos pais”, diz Laura.

10. Homossexualismo

Colocar o dedo na ferida, muitas vezes, é fundamental. Ao perceber, por exemplo, que o filho (ou a filha) tem tendências homossexuais, muitos pais entram em pânico. “Os pais costumam ficar muito ansiosos com isso e a conversa é bastante delicada. Mas homossexualidade não é doença! É apenas sentir desejo erótico por outra pessoa do mesmo sexo. E cada família precisa respeitar o jeito de ser de cada pessoa”, orienta Laura.
 

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