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Câncer em animais: prevenção e tratamento

Existem diversos tipos de câncer que podem ser diagnosticados em cães e gatos. Conheça os mais comuns e veja como prevenir e tratar

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 21 jan 2020, 03h21 - Publicado em 28 mar 2010, 21h00
Câncer em animais: prevenção e tratamento

Eles também estão sujeitos a tumores
Foto: Getty Images

Assim como a gente, nossos animais de estimação também correm risco de desenvolver câncer. Essa palavra te causa arrepios? Não precisa entrar em pânico.

“Nem sempre o câncer é fatal, principalmente quando é tratado no início. Além disso, alguns tipos podem ser evitados”, explica o médico veterinário Heidge Fukumasu, professor da Universidade de São Paulo (USP). Ele ensina como detectar tumores logo cedo, tratá-los e, principalmente, de que maneira você pode contribuir para deixar essa doença longe do seu bicho.

Tumores que podem ser prevenidos

Câncer de mama
– Sinais: apatia, inchaço e feridas na região das tetinhas.
– Diagnóstico: avaliação clínica, raio X e biópsia, seguida de exame histopatológico.
– Causas: alimentação gordurosa e desbalanceada, obesidade e uso de remédios para evitar a gravidez.
– Vítimas: gatas e cadelas.
– Idade de risco: a partir dos 9 anos.
– Para evitar: castre antes do primeiro cio, dê ração de qualidade e não deixe sua fêmea ficar gorduchinha.
– Tratamento: conforme o caso, é preciso fazer cirurgia e, depois, sessões de quimioterapia ou radioterapia. O médico veterinário é quem irá definir o melhor para seu bicho. O tratamento também pode acontecer sem a necessidade de operar. Nesse caso, o bicho passa por sessões de eletroterapia e eletroquimioterapia.

Linfoma (câncer nos gânglios)
– Sinais: gânglios inchados no pescoço. Em gatos, massa abdominal (na barriga).
– Diagnóstico: biópsia, raio X e exames histopatológico e imunoistoquímico.
– Causas: em cachorros, pode ser a exposição a ondas de rádio, raios X ou micro-ondas, ou intoxicação por veneno para ervas daninhas (ácido diclorofenoxiacético). Nos gatos, leucemia e imunodeficiência felinas facilitam o quadro.
– Vítimas: totós de ambos os sexos e felinos machos que vão para a rua.
– Idade de risco: em geral, entre 5 e 12 anos. Nos gatos, pode aparecer antes dos 2 anos.
– Para evitar: vacine seu bichano todo ano com a quíntupla felina, que protege da leucemia (não há vacina contra imunodeficiência). Impeça o animal de sair de casa. Se você tem cachorro, não use no jardim o herbicida 2,4 D, e evite fazer raio X sem necessidade.
– Tratamento: quimioterapia.

Hiperplasia prostática
– Boa notícia: parece câncer, mas não é! Câncer de próstata é raro em animais.
– Sinais: aumento da próstata e dificuldade de urinar ou defecar.
– Diagnóstico: análise clínica, biópsia e exame histopatológico.
– Causas: hormonais.
– Vítimas: machos em geral.
– Idade de risco: aos 6 anos.
– Tratamento: castração.

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Tumores sem prevenção

Câncer em animais: prevenção e tratamento

Fique sempre atenta às reações incomuns
Foto: Dreamstime

 

Mastocitoma (tumor de pele)
– Sinais: formação de um ou mais pelotinhos, que podem virar feridas e variam de cor e tamanho. Em quadros avançados, o bicho apresenta desânimo e cansaço.
– Diagnóstico: análise clínica, raio X, biópsia e exame histopatológico.
– Causas: ainda são desconhecidas.
– Vítimas: ele atinge tanto os cachorros quanto os gatinhos.
– Idade de risco: entre 9 e 13 anos nos cães e a partir dos 4 anos em gatos.
– Tratamento: há duas opções. A primeira é fazer eletroterapia e eletroquimioterapia. A outra envolve cirurgia, seguida de sessões de quimioterapia ou radioterapia.

Melanoma (tumor de pele)
– Sinais: manchinhas de borda irregular e cores variadas. Aparecem em várias partes do corpo do animal, como a boca, os lábios, as costas, a cabeça e o pescoço.
Diagnóstico: análise clínica, raio X, biópsia e exames histopatológico e imunoistoquímico.
– Causas: desconhecidas.
– Vítimas: cachorros.
– Idade de risco: entre 9 e 13 anos.
– Tratamento: cirurgia em alguns casos, de acordo com a avaliação do médico veterinário. Em geral, tem tratamento difícil.

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Quimioterapia: sim ou não?

Nos animais, a quimioterapia pode provocar mais efeitos negativos do que benéficos. “Em alguns casos terminais, o veterinário desaconselha o procedimento, tratando apenas os efeitos secundários, para dar conforto ao animal”, esclarece o médico veterinário Heidge Fukumasu, da Univerisdade de São Paulo. Pense nisso ao tomar sua decisão junto com o profissional.

O que fazer depois da notícia

Câncer em animais: prevenção e tratamento

Carinho ameniza o sofrimento do bicho
Foto: Dreamstime

– Consulte uma segunda ou terceira opinião.

– Ofereça uma comidinha mais gostosa caso ele perca o apetite.

– Dê amor, proteção e conforto – sempre!

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– Se o veterinário disser que o problema não tem cura e que não tem mais jeito, faça mesmo assim os tratamentos que diminuem sintomas como dor e desconforto.

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