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Como educar um filho pré-adolescente

Criar filhos com idades entre 8 e 12 anos tem seus mistérios, mas, com amor e compreensão, você pode tirar essa fase de letra! Veja algumas dicas...

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 21 jan 2020, 00h38 - Publicado em 2 Maio 2010, 21h00
Como educar um filho pré-adolescente

Fátima Bernardes tem aprendido com
os trigêmeos, de 12 anos, as delícias
de ser mãe de pré-adolescentes
Foto: Ernani D’Almeida

De uma hora pra outra, sua filha, que brincava de boneca, começa a passar batom. Você mal consegue pensar como será comprar para ela o primeiro sutiã. Mas está chegando a hora. Seu menino, que até ontem a idolatrava, hoje já pede que você não o beije na porta da escola. “Será que ele não gosta mais de mim?”, pensa. Nada disso. É a pré-adolescência que está chegando. Hoje, essa fase vai de 8 a 12 anos. “As crianças estão mais precoces”, afirma a psicóloga Daniela Zanuncini.

Essa fase é de descobertas, curiosidade e muito medo do que vem pela frente. Os pais precisam ter paciência. Fátima Bernardes vem descobrindo com os trigêmeos Vinícius, Laura e Beatriz, de 12 anos, as delícias de ser mãe de pré-adolescentes. “Eles já dão sinais de que estão crescendo, estão mais vaidosos e as brincadeiras mudaram. Mas a pré-adolescência é uma questão hormonal, e isso ainda não aconteceu. É só olhar e ver que ainda têm corpo de criança. Aliás, a gente tem de ter cuidado com essa palavra, eles não gostam”, disse a apresentadora do Jornal Nacional em uma recente entrevista à revista Contigo!.

Pois é… Eles não gostam de ser chamados de crianças, mas ainda não são adolescentes. Estão no meio do caminho. Como lhes dar responsabilidades na medida certa? O que conversar, como se aproximar deles? Enfim, como desvendar essa “nova” pessoa que surge na sua casa? Algumas regras podem ajudar e, com amor, paciência e compreensão, você tira de letra.

Manual da mãe inteligente

Como educar um filho pré-adolescente

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“Eles cresceram, estão mais vaidosos. Mas é só olhar e ver que ainda têm corpo de criança. Aliás, tem que tomar cuidado com essa palavra (criança), eles não gostam”, diz Fátima
Foto: AGNews

– Respeito o espaço do filho
Conheça o que ele gosta e o que não gosta agora. Antigamente, ele adorava que você o buscasse na escola com um pirulito na mão, o abraçasse na frente dos amigos. Hoje, ele odeia. Então respeite a mudança. É natural.

– Converse olho no olho
Isso nunca é demais. Ele chegou em casa e se trancou no quarto? Então, espere o momento certo para depois chegar pertinho dele. Não acredite que ele vá querer sentar com você e ficar horas falando do que sente. Essas conversas são mais indicadas durante um programa que vocês façam juntos (indo ao shopping, andando de bicicleta, tomando um sorvete…). Invente algo que aproxime vocês e que faça com que ele se abra sem nem perceber que está fazendo isso.

– Mude a forma de tratamento
Se antes ele era seu bebezinho, “o amor da mamãe”, agora ele não vai querer que você fale assim. Então, fale de uma forma mais adulta com ele.

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– Entenda o pré-adolescente
O humor dele muda de uma hora para outra, né? Ele pede carinho, beijinho, colo e, no momento seguinte, se tranca no quarto. “Essas oscilações são perfeitamente normais, tenha tranquilidade para respeitar cada um desses momentos”, diz Daniela.

– Fale de sexo sem medo, mas fale também de amor!
O ideal é entrar no assunto “sexo” de acordo com a curiosidade do seu filho. Procure falar de sexo sempre como algo ligado à vida afetiva de um casal e à existência do amor. “A maioria dos pais se preocupa apenas em dar as respostas sexuais mais ‘técnicas’, mas é preciso sempre falar sobre a qualidade de um relacionamento entre um homem e uma mulher, ou seja, falar de amor, respeito e lealdade também é algo muito valioso”, ensina Daniela.

– Ensine-o a perder o medo de dizer não
A vontade de ser aceito pelo grupo faz com que muitos pré-adolescentes não consigam dizer não. Aceitar drogas só por medo de dizer não é grave! Não querer desagradar o outro pode comprometer a vida de seu filho para sempre. Ensine-o que é melhor dizer não e ser firme em suas decisões do que aceitar tudo e ser visto como “maria-vai-com-as-outras”.

– Não fala cobranças logo pela manhã
Durante a noite, o pré-adolescente tem várias alterações hormonais. Por isso, ele pode ter muitos pesadelos e é normal que acorde com um certo mau humor. Respeite esse momento e evite puxar papo ou cobrar muitas tarefas logo nas primeiras horas do dia.

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