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Como lidar com crianças que se comportam como adultos

Criança tem que ser criança. Entenda por que isso é tão importante e ajude seu filho a crescer mais saudável e... feliz!

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 15 jan 2020, 11h56 - Publicado em 13 nov 2013, 21h00

Lembre-se: a vaidade faz parte da vida das crianças. Mas é preciso incentivar também o interesse pelos estudos!
Foto: Getty Images

Salto alto, maquiagem, beijo na boca… Isso tudo é normal no universo de adolescentes de 14 ou 15 anos, mas não no mundo de crianças de 6 ou 7. Meninos e meninas que se interessam por músicas, filmes, programas de televisão, roupas e objetos impróprios para sua idade podem sofrer de “adultização precoce”.

Um exemplo disso é quando uma garotinha de 5 anos dança sensualmente como se fosse a cantora Anitta. Por que isso é ruim? “Porque criança tem que ser criança. Ela não pode pular essa etapa tão importante da vida, que é a infância! Isso pode comprometer o desenvolvimento saudável”, afirma a psicóloga Camila Muylaert.

Quadradinho de oito? Nem pensar!

Os filhos são um espelho do comportamento dos pais. A maneira como você se veste, fala e convive com os outros é mais importante para a formação da criança do que os conselhos que dá. “Ouvir conversas de adultos sobre sexo e ter acesso a conteúdos impróprios são um perigo”, alerta a psicóloga Camila. Ou seja: evite deixar a criança na frente da TV ou do computador vendo danças como o “quadradinho de oito”, por exemplo, que podem trazer prejuízos enormes. Além de perder a inocência da infância, esse contato precoce com o universo erótico deixa as crianças mais expostas ao risco de sofrerem abusos sexuais ou uma gravidez fora de hora. Em casos mais extremos, isso pode até antecipar a primeira menstruação. Uma pesquisa feita nos Estados Unidos revelou que no início do século passado a menarca (primeira menstruação) ocorria entre os 14 e 15 anos. Atualmente, acontece entre 10 e 11 anos. Isso porque a erotização precoce estimula, antes da hora, a produção de hormônios da adolescência. São os adultos que devem evitar o contato dos pequenos com músicas, programas de TV e sites impróprios para a idade deles. Portanto, exerça o seu papel de mãe com segurança e nunca tenha medo de dizer “isso não pode” para seus filhos.

3 erros que os pais devem evitar

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1. Estimular o uso de roupas de adultos

Muitos casais incentivam o uso de acessórios e roupas de adulto porque acham bonitinho uma criança “se fantasiar” de miniadulto.

A solução: tudo bem deixar a criança andar pela casa com o sapato da mãe para imitá-la, ao brincar. Mas deixar de brincar para ver vídeos de maquiagem pela internet – e ficar se maquiando depois – é nocivo. Proponha atividades mais construtivas, como desenhar.

2. Inventar namoricos entre crianças

Insinuar, em tom de malícia, que o filho ou a filha “já” namoram algum amiguinho da escola ou da vizinhança.

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A solução: namoro não é assunto de criança. Ao fazer esse tipo de brincadeira, o adulto desperta antes da hora o interesse dos pequenos para algo que eles não estão preparados. É muito saudável que meninos e meninas tenham amizade e brinquem juntos numa boa, mas ninguém precisa tratar esse tipo de relacionamento como namorico ou algo assim, combinado?

3. Sobrecarregar de responsabilidades 

Algumas famílias mandam o filho mais velho arrumar a casa toda, preparar comida e cuidar dos irmãos pequenos.

A solução: ajudar em casa é ótimo para o desenvolvimento da criança, mas assumir responsabilidades de um adulto é um peso grande demais para alguém que ainda nem entrou na adolescência. Diminua a quantidade de tarefas do pequeno e garanta que ele tenha tempo para brincar todos os dias.

Fonte: Camila Junqueira Muylaert, psicóloga clínica e doutoranda pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
 

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