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Ensine seu filho a lidar com o dinheiro

As pessoas devem ter uma relação saudável com as finanças já na infância. E são as lições de agora que ajudarão seu filho a ser um adulto sem dívidas

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 16 jan 2020, 11h13 - Publicado em 9 ago 2012, 21h00

 

Permita que a criança conheça e pratique a comparação de preços
Foto: Getty Images

 

Ensinar a criança a lidar com o dinheiro desde cedo é um dos segredos para formar um adulto responsável. As lições passadas agora, mesmo aos filhos menores, sobre como eles devem administrar seus ganhos vão ficar na memória e serão usadas no futuro. Até as escolas públicas e particulares já oferecem essa matéria como um diferencial de ensino. “É comum a pessoa se formar, estar preparada para entrar no mercado de trabalho, mas não saber lidar com o dinheiro”, diz Alessandra Bonafé, analista de investimentos e autora do livro O Exercício da Beleza e da Felicidade – Vivendo o Presente e Planejando o Futuro Financeiro (ABEV Editora).

“A consequência disso é que a pessoa se encanta com os primeiros salários e começa a gastar mais do que recebe e entrar em um ciclo de dívidas, que dificilmente acaba”, diz Alessandra. Veja como ensinar seu filho a dar valor ao dinheiro desde pequeno. Assim, ele não será um adulto consumista e nem viverá endividado, como tantos brasileiros”.

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Ensinamentos para cada idade

Até os 5 Anos

Leve a criança à feira, mercado, padaria… Fale sobre dinheiro perto dela e mostre a importância de pesquisar preços.

· Nesses locais, peça para a criança entregar o dinheiro e pedir troco.

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· Acostume seu filho a ouvir os termos “caro”, “barato”, “isso vale mais a pena”, “conferir conta”.

· Faça-o pensar: é melhor comprar um chocolate ou dois pacotes de biscoito? “Use produtos que tenham o valor equivalente e que exijam da criança a escolha de um ou outro”, orienta Alessandra Bonafé.

Lição: Permitir que a criança conheça e pratique a comparação de preços. Isso vai fazer com que ela entenda desde cedo o valor do dinheiro.

Dos 6 aos 14 anos

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· Comece a dar semanada, e não mesada. A criança ainda não tem noção do tempo e fazer render o dinheiro um mês inteiro pode desanimá-la.

· Não vincule o valor a um gasto específico, como a merenda escolar. A criança é quem escolhe com o que quer gastar.

· Incentive-a a poupar. “Quando ela atingir o valor do brinquedo que quer, leve-a à loja para comprar o produto para ela vivenciar essa conquista”, ensina Alessandra Bonafé.

· Depois dos 10 anos, os filhos podem passar a receber mesada.

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· O valor pode aumentar, mas sem exageros.

· Não vincule a mesada ao cumprimento de tarefas domésticas e nem a notas altas na escola.

Lição: Saber a importância de ter o próprio dinheiro e que poupar vale a pena para conseguir o que se quer. Não ver o dinheiro só como recompensa.

Dos 15 anos em diante

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· Aumente um pouco o valor da mesada. Se ele gastar mais do que deve, é importante conversar para definir se o valor é suficiente – lembrando que não deve ser muito alto. A mesada não equivale a um salário!

· “Essa é a fase mais crítica. É a idade em que os jovens gostam de sair e tendem a gastar mais”, confirma Alessandra Bonafé.

· Se o jovem precisar de mais dinheiro para ir a algum lugar ou comprar alguma coisa, converse sobre a real necessidade do pedido dele. Os pais podem emprestar o dinheiro extra e descontar nas próximas mesadas.

Lição: Entender como funciona quando a pessoa precisa fazer uma dívida e aprender que tem de arcar com seus compromissos financeiros.
 

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