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7 atitudes que fazem a diferença na guarda compartilhada

Depois da separação, criar os filhos em dois lares, mas em conjunto, pode ser uma tarefa complicada. Com maturidade e segurança, as crianças vão sentir menos o impacto do divórcio

Por Silvia Regina (colaboradora)
Atualizado em 21 jan 2020, 23h13 - Publicado em 6 Maio 2015, 07h55

Desde o fim do ano passado, uma lei prevê que, após a separação do casal, a guarda das crianças seja compartilhada entre os pais. Se antes um assumia a criação dos filhos enquanto o outro só os via aos fins de semana ou em dias predeterminados, agora a prioridade é que os dois dividam o tempo com as crianças de forma equilibrada. A ideia é que pai e mãe convivam o mesmo tanto com os pequenos. A divisão dos dias pode ser estabelecida de acordo com as possibilidades de cada família, mas organizar a rotina desse jeito requer maturidade dos adultos e bastante esforço para as coisas funcionarem. Aquela história de o pai separado só se preocupar com as atividades do fim de semana vai virar coisa do passado. “A rotina deve ser criada de maneira gradativa. Tudo é uma questão de adaptação”, explica o psicólogo Breno Rosostolato, professor da Faculdade Santa Marcelina, em São Paulo. Veja o que fazer para que a criança saia ganhando.

Harmonia desde o começo

É fundamental que a relação entre pai e mãe seja cordial na guarda compartilhada, uma vez que ela exige que os dois convivam quase que diariamente. E isso deve ficar claro já na hora em que contarão para o filho as mudanças (muitas, por sinal) que estão por vir. “A criança precisa entender que ela sempre terá o carinho dos pais e que é, sim, possível se entender mesmo não estando mais juntos, tendo vidas distintas e pensamentos diferentes”, aponta Rosostolato.

O que importa é a criança

A guarda compartilhada visa, principalmente, o bem-estar da criança, que poderá desfrutar da convivência cotidiana dos pais e não se sentirá abandonada. Mas, para que isso traga mesmo benefícios, o ex-casal precisa agir com maturidade e deixar o egoísmo de lado.

Cotidiano detalhado

Determinar os dias de dormir na casa da mãe e na casa do pai, quem pega na escola e quem leva ao inglês é uma obrigação dos pais. Isso precisa ficar claro! Juntos, de preferência sem a participação da criança, eles devem decidir como será o dia a dia. Os adultos têm de assumir esse tipo de compromisso como uma obrigação, não dá para falhar! E, se achar que não consegue cumprir, vale tentar renegociar com o ex-parceiro.

Tudo na mesma língua

Com a rotina já determinada, o ideal é combinar as regras e os limites nas duas casas. É importante que sejam, na medida do possível, as mesmas para não criar confusão. “Um discurso alinhado proporciona segurança e confiança aos filhos”, argumenta o psicólogo.

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Sem disputa entre os pais

A criança terá dois quartos, brinquedos nas duas casas e programas diferentes durante a semana, mas isso não deve servir de jeito nenhum para que os adultos disputem quem é o melhor para ela.

Diálogo e bom senso

Nessa nova dinâmica, a educação é responsabilidade do pai e da mãe, igualmente. Por isso, os dois precisam entender que ambos têm papel de protagonista na vida do pequeno. “É muito importante que os adultos, não como casal, mas como pais, dialoguem e aprimorem esse convívio”, ensina Rosostolato. As situações de conflito devem ser discutidas e as decisões precisam sempre levar em conta a criança em primeiro lugar.

Respeite o tempo dele

A separação dos pais, o novo convívio familiar, a nova rotina. Tudo é novidade para seu filho. É normal que ele se assuste ou se recuse a obedecer. Respeite o ritmo dele. “É importante que a criança tenha responsabilidades e siga as orientações dos pais, porém, cobranças e exigências demais no começo podem dificultar o processo”, diz o psicólogo. Por isso, os adultos devem se ajudar mutuamente para que o filho se sinta seguro e acabe se acostumando com tudo.

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