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Seus filhos também podem ter depressão

Ele não quer mais ir à escola? Não consegue dormir ou dorme o dia inteiro? Conheça os sinais da doença que pode se manifestar em crianças e adolescentes

Por Ana Bardella (colaboradora)
Atualizado em 14 jan 2020, 23h38 - Publicado em 17 dez 2014, 07h00

Já ouviu falar em criança deprimida? Os casos são raros, mas acontecem. Estima-se que durante a infância 2% dos pequenos sofram com a doença. Na adolescência, o número sobe para 8%. Sheila Cavalcante Caetano, professora do departamento de psiquiatria da Unifesp, explica que a depressão se manifesta de maneiras diferentes em cada fase da vida. Quanto mais novo o paciente, mais difícil é perceber os sintomas. “Antes dos 9 anos, não se tem maturidade para nomear sentimentos como tristeza e angústia”, exemplifica. Veja ao lado os sinais da depressão em crianças e adolescentes.

A criança…

  • Perde o interesse pelas brincadeiras e passa boa parte do tempo quietinha, amuada.
  • Chora por qualquer motivo.
  • Tem pesadelos e dificuldade para dormir.
  • Não sente vontade de ir para a escola e quer ficar o tempo todo em casa, onde se sente protegida.

O adolescente…

  • Reclama de muitos tipos de dor: de cabeça, de estômago, nas articulações…
  • Tem atitudes impulsivas. Pode cogitar o suicídio e passar a usar drogas.
  • Passa a se desinteressar pelos estudos, o que prejudica bastante o rendimento escolar.
  • Dorme muito durante o dia, mas costuma passar a noite em claro.
  • Fica irritado e discute por qualquer coisa.
  • Fica entediado com facilidade e deixa de praticar esportes ou sair com os amigos.

Como ajudar

Seu filho apresenta esse conjunto de sintomas? Procure um psiquiatra ou psicólogo para ter um diagnóstico preciso e saber qual o melhor tratamento. Em alguns casos, o especialista receita medicamentos, mas, muitas vezes, apenas psicoterapia ajuda bastante. Convencer os maiores a visitar o médico pode ser difícil. “Diga a seu filho que você e sua família não têm compreendido o comportamento dele e por isso a consulta é necessária. Evite falar dos sentimentos do jovem, ele pode reagir mal. Prefira argumentos concretos, como as notas ruins na escola”, orienta Sheila.

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