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Qual é a idade ideal para dar um celular ao filho?

Seu filho não para de implorar por um celular? Veja o que é preciso saber antes de dar um aparelho na mão dele

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 16 jan 2020, 10h24 - Publicado em 12 set 2012, 21h00

Fique atenta: o uso do celular pode prejudicar a saúde do seu filho
Foto: Getty Images

 

Dar ou não um celular ao filho pequeno? Esse é um dos grandes dilemas das mães. Se os pais se sentirem mais seguros, eles podem, sim, comprar um celular para que o pequeno seja localizado ou ligue  sempre que for necessário. Mas é preciso tomar muito cuidado com o estímulo ao consumo. As crianças costumam  confundir o aparelho celular, que pode ser muito moderno, com brinquedos eletrônicos…e acabam cometendo exageros.

Antes de comprar um aparelho, veja o que você deve levar em consideração:

· Não é verdade que “todo mundo” tem um celular, como seu filho vive repetindo. A maioria (65%) já usou o aparelho, lógico. Mas só 14% das crianças entre 5 e 9 anos possuem de fato um.

· Antes dos 7 anos, o celular funciona como um brinquedo qualquer. A idade ideal para ganhar o aparelho, no entanto, varia de criança para criança. Uma boa medida é avaliar se ele é realmente necessário. Se o seu filho já mantém uma vida social intensa, dorme na casa dos amiguinhos ou fica sozinho no clube, por exemplo, talvez já seja a hora.

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· Considere reservar um aparelho para a família. Nesse caso, dê o utensílio na mão da criança só quando for realmente necessário. Ele serve, por exemplo, para seu filho ligar para casa pedindo para ser buscado numa festinha.

· Já há vários aparelhos criados especialmente para agradar a crianças e adolescentes.

· Compre um pré-pago. E estipule uma cota mensal de gastos. Até os 10 anos, cerca de 20 reais são suficientes. Dos 10 aos 14 anos, podem-se acrescentar 10 reais a essa quantia e, a partir dos 14 anos, passar para 50 reais. Só não vale dar mais dinheiro se os créditos acabarem antes do prazo combinado.

· A conta pode ser paga com a mesada. Assim você não só o estimula a controlar as chamadas, como o ajuda a administrar, desde cedo, seus próprios gastos.

· Celular não serve para bater papo. Ensine que o aparelho deve ser utilizado apenas para dar recados e fazer chamadas de urgência e mostre alternativas. Explique que há diferentes tarifas cobradas em cada situação. Ligar da sua casa para um amiguinho que está perto de um aparelho fixo, por exemplo, pode ser mais barato e até confortável.

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· Ensine que o número do telefone não pode ser dado a qualquer um. Apenas amigos e parentes devem ter acesso a essa informação. É uma questão de segurança.

· Fique atento ao uso que ele faz do celular e imponha limites para isso. Quase nove (88%) em cada dez crianças que têm telefone móvel usam o aparelho para brincar com os joguinhos e 60% delas, para ouvir música. Determine em que momento e por quanto tempo seu filho pode se dedicar a tais atividades

· A maioria das escolas não permite o uso do aparelho dentro da sala de aula, claro. Avalie se é mesmo necessário permitir que ele carregue mais esse peso na mochila. Caso seja, oriente-o para que só faça e atenda chamadas no intervalo ou no horário da saída.

· O celular pode prejudicar a saúde do seu filho. Dores na nuca, nos olhos e nos polegares, assim como desconfortos musculares, podem ser sinais de excesso de uso dos aparelhos.

Fontes: Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação e psicólogas Andréa Jotta, Ceres Araújo e Stela Piconez.

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* Com conteúdo da revista VEJA SÃO PAULO
 

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