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7 perguntas de crianças que colocam os pais em saia justa

Veja as respostas para as questões mais complicadas que os pequenos fazem e que, às vezes, deixam os pais numa baita saia justa

Por Beatriz Levischi (colaboradora)
Atualizado em 16 jan 2020, 02h18 - Publicado em 9 abr 2013, 21h00

Toda criança passa pela fase dos porquês. Muitas vezes, as perguntas são apenas um pretexto para puxar papo com quem se ama do que uma busca concreta para explicações sobre os fatos da vida. De qualquer forma, toda brecha para o diálogo é bem-vinda. Como não existe fórmula de bolo para responder a certas perguntinhas embaraçosas, damos aqui sugestões para inícios de conversa. “Não se esqueça de levar em conta a idade que seu filho tem e o momento em que a pergunta foi feita”, alerta a psicóloga Beatriz Piccolo Gimenes. Confira algumas situações engraçadas e embaraçosas das perguntas das crianças e como respondê-las:

“Tem um bebê ai dentro?”, apertando a barriga de alguém que não está grávida

O que eles querem saber: como nasce uma criança

Essa dúvida aparece por volta dos 4 anos, quando os pequenos ganham um irmão ou porque ouviram um adulto falando a respeito do nascimento de um bebê. A resposta deve ser curta e simples: “Por uma sementinha que o papai coloca lá dentro”. Ou então explique apenas o necessário: “Quando duas pessoas se amam, existe a união dos corpos e o homem coloca sua semente na vagina da mulher pelo pipi, como acontece com os animais”. Ah, e peça desculpas para quem eles perguntaram!

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“Por que o meu pipi ficou grande e duro?”

O que eles querem saber: o que significa a masturbação

Por volta dos 2 anos, a criança descobre que é gostoso tocar nos órgãos genitais e passa a explorar o próprio corpo. Isso é normal e saudável. Não se deve dar bronca ao perceber a cena. Apenas explique ao pequeno que isso deve ser feito quando ele estiver sozinho, e não na frente de todo mundo. Caso ele pergunte o que significa a palavra masturbação, explique: é um jeito gostoso de tocar e conhecer o próprio corpo. Deixe claro que a criança não pode permitir que qualquer outra pessoa toque nela, ou seja, só ela mesma pode fazer isso. Se a questão for sobre camisinha (a molecada adora parar no meio da farmácia fazendo essa pergunta aos berros), diga que é um acessório que os homens adultos usam no pênis para evitar doenças e para não fazer bebês “sem querer”. Se você já tiver explicado a questão da sementinha que vai para a vagina da mamãe, esclareça que o preservativo é uma forma de impedir que a semente escape antes da hora.

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“Quando a gente morre, vai para a mesma fazenda dos cachorrinhos?”

O que eles querem saber: para onde vamos quando morremos

A resposta a esta pergunta vai depender da crença religiosa da família. Normalmente, os pais dizem que a pessoa foi para o céu e virou uma estrelinha. Caso você acredite em vida após a morte, diga que o espírito de quem morreu vai para outro lugar, lá encontra outros espíritos e continua aprendendo coisas importantes.

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“Pode homem beijar um homem? E mulher beijar mulher?”

O que eles querem saber: a curiosidade de compreender as diferenças

Fale para a criança que não somos todos iguais. Cada pessoa tem seu próprio gosto. Diga que o importante é as duas pessoas se amarem, se respeitarem e cuidarem bem uma da outra, não importando se quem está ao seu lado é alguém do mesmo sexo ou não. Não precisa fazer discurso contra a intolerância, mas preste atenção se você não tem atitudes preconceituosas.

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E como se deve contar…

Que alguém querido morreu?

Depende da religião da família. O certo é dizer a verdade, mas o mais importante é a maneira de fazer isso. A criança tem que entender que a morte é algo definitivo, para não ficar esperando o retorno da pessoa querida. Com serenidade, explique o que é a saudade e que esse sentimento é o que fica. Reforce para a criança que ela não é a única no mundo a sentir falta de alguém. Todos passam por isso: morrer faz parte da vida como nascer. Admita, sem medo, que a morte é um grande mistério para todos nós. E temos que aprender a lidar com o fato de que a vida tem questões que fogem do nosso controle e de nosso entendimento.

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Que o filho é adotado?

Ele deve crescer sabendo que é filho do coração, não da barriga. Assim, a curiosidade pelos pais biológicos será encarada com mais naturalidade. Quem optou pelo segredo pode recorrer à terapia de família na hora da revelação.

Que os pais vão se separar?

O casal deve conversar bastante antes de dar a notícia aos filhos e não fazer acusações um ao outro diante deles em momento algum. Deixem claro que o casamento acabou, não a família. Ela só terá uma nova rotina e estrutura. Será sofrido no começo, mas, aos poucos, tudo ficará bem de novo.

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