Os fofuchos de Nairóbi
No Quênia, os bebês elefantes recebem tratamento VIP em orfanato especial
Berçário em Nairóbi: mamadeira tamanho GG
Foto: Reprodução
Em Nairóbi, capital do Quênia, a ONG David Sheldrick Wildlife criou um berçário diferente. A instituição é destinada aos cuidados dos filhotes de elefantes que tiveram seus pais mortos devido à caça ilegal, muito comum no país.
Lá, os elefantinhos são tratados e alimentados por um grupo de voluntários. Até o primeiro ano de vida, eles recebem acompanhamento 24 horas por dia, inclusive na hora de dormir. Depois disso, a intervenção humana vai diminuindo, para acostumar o elefante a viver independente.
O objetivo é criar animais fortes e saudáveis. Depois de tratados, eles são levados para o Parque Nacional de Tsavo East, onde vivem até terem condições de voltarem ao seu habitat natural.
Atualmente, o berçário conta com 13 filhotes (que valem por 100!) com menos de dois anos de idade. Além da saúde física, a ONG David Sheldrick Wildlife se preocupa com a saúde mental dos bebês. Perder os pais é um trauma muito grande para algumas espécies, incluindo o elefante, que tem o costume de viver em manadas por toda sua vida.
O projeto existe há quase 30 anos e já resgatou 150 elefantes. Cerca de 90 foram reabilitados e 45 já foram reintegrados à vida selvagem. Porém, 60 animais morreram porque chegaram muito fracos ao berçário.
Curiosidade: Um bebê de elefante nasce com cerca de 80 quilos e quando adulto, pode chegar a pesar sete toneladas. Haja mamadeira!