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Caso Marina Joyce: as mais loucas teorias da conspiração

Seria um golpe de publicidade, abuso de drogas ou viagem dos fãs?

Por Gabriela Kimura
Atualizado em 21 jan 2020, 07h07 - Publicado em 28 jul 2016, 12h22

Se você se desconectou da internet nas últimas 48 horas, provavelmente não sabe o que quer dizer (ou quem é) Marina Joyce. A youtuber britânica ganhou os Trending Topics do Twitter na quarta-feira (27) com a suposta tragédia que estava acontecendo em sua vida. Tragédia essa que ninguém soube pontuar qual era – e isso gerou muitas teorias loucas e interessantes sobre o assunto.

1. Ação de marketing para ganho pessoal

Após 48 horas de puro terror, insônia e teorias mirabolantes, a youtuber britânica afirmou que, de fato, está tudo bem em uma entrevista exclusiva para o The Sun. Muitas pessoas – fãs e que nem sabem quem é Marina – ficaram revoltadas com esse final “não surpreendente” e ainda acham que isso foi só um jeito de se autopromover. A real é que agora o mundo inteiro sabe quem ela é, então, meio funcionou (provavelmente sem querer).

2. …ou uma ação para lançar a nova temporada de Black Mirror

Seria um jeito bem doentio e estilo Jogos Mortais fazer uma coisa dessa, mas houve quem cogitasse essa possibilidade. Sei que eu não assistiria uma série que faz esse tipo de ação, jamais!

3. Sequestro

Dentre todas as hipóteses criadas por internautas do mundo todo, a de sequestro e cárcere privado foi uma das que mais perdurou. Teoricamente, o namorado de Marina estaria a mantendo prisioneira em sua própria casa, justamente por eles estarem um relacionamento abusivo.

Isso justificaria o suposto barulho de “correntes” que algumas pessoas juraram ouvir quando ela mexia os pés nos vídeos, os hematomas e o olhar assustado da jovem em alguns momentos. Há ainda ligação desse tal sequestro com o Estado Islâmico (???), que falaremos em breve.

4. Relacionamento abusivo

Mesmo sendo uma parte importante das teorias que sustentavam o fato de que Marina não estava “sã e salva”, é difícil descartá-la por completo. O que é hipotético é a parte de que ele a teria sequestrado em sua própria casa, invadido as contas das redes sociais da youtuber e estaria a forçando a gravar os vídeos. O que não é – e isso não há como ter certeza – teoria é que, quando em relacionamentos abusivos, muitas vezes, as vítimas levam tempo para perceber.

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5. Participação terrorista do IS

A outra opção de conexão com o tal do sequestro (e a mais maravilhosa) era de que, na verdade, o ISIS havia sequestrado a garota, forçando-a a gravar os vídeos. As explicações variavam bastante, usando as “provas” como base para a argumentação toda – como os hematomas, a cara de terror e até a arma no quarto dela -, principalmente pela própria organização terrorista ter afirmado que o Reino Unido seria o seu próximo alvo. Só que a Marina não tem nada a ver com isso.

6. Delírio consequente de abuso de drogas

A segunda teoria mais apoiada entre os ~tuiteiros~ era a de que Marina estaria sofrendo com delírios como consequência do uso de drogas, como a speed. Anfetamina, cocaína e até heroína entraram na lista das possíveis substâncias que seriam utilizadas pela garota – e por isso o jeito estranho, acelerado, desconexo e por vezes amendrotado dela.

7. Distúrbios psiquiátricos (esquisofrênia)

Ao mesmo tempo em que o sequestro e cárcere privado ganhavam força entre os teóricos de Facebook, alguns indícios levavam a crer que Marina poderia sofrer de transtornos psiquiátricos, como a esquizofrenia. Os hematomas seriam parte dos momentos em que ela mesmo se agride, durante as crises psicóticas, bem como o olhar assustado – que poderia estar vendo ou ouvindo coisas que não existem.

Após o desabafo da mãe e de amigas de que “Marina está passando por problemas pessoais, mas está bem”, seus fãs apostam nessa hipótese. É um assunto complicado, com um grande estigma e que exclui as pessoas com o transtorno da sociedade, por isso, compreende-se o porquê de ela se manter em silêncio.

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8. Que, na verdade, ela já teria morrido.

É difícil até explicar o que dizer, só sentir.

9. Ela estaria na Califórnia, não em Londres.

Alguém no Twitter publicou que havia rastreado o IP dela e que se encontrava na Califórnia, nos Estados Unidos, a mais de oito mil quilômetros de distância de sua terra natal. O que seria uma forte evidência do tal do sequestro, na verdade, se mostrou uma bela teoria furada.

O que sabemos até agora é que Marina está bem, acompanhada de sua família e segue fazendo seus vídeos no Youtube. E só nos resta seguir a vida depois desse furacão!

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