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Gabriela Durlo: nasce uma estrela

A linda paulista Gabriela Durlo brilha intensamente como a protagonista da minissérie A História de Ester

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 21 jan 2020, 03h29 - Publicado em 18 mar 2010, 21h00

A atriz fala sobre carreira e fé
Foto: Fabrício Mota

Sabe o ditado que diz: “Devagar se vai ao longe?” Então, Gabriela Durlo pode dizer que o seguiu à risca. A paulista, de 26 anos, estreou na telinha da Record fazendo Vidas Opostas, em 2006. E o esforço e a dedicação lhe renderam, agora, depois de três novelas na emissora, o papel-título de A História de Ester. Sobre o crescimento na carreira, Gabriela destaca seu empenho e disciplina. “É tudo muito tranquilo e natural, já que eu comecei aqui com um papel pequeno. Acho que foi minha dedicação”, avalia a jovem. 

O novo desafio preocupou a atriz: “Falaram que era uma minissérie bíblica e a preocupação inicial que eu tive foi a questão da religião. Eu respeito todas e não queria entrar no cunho religioso”. Inclusive, Gabriela enfrentou um dilema com a fé quando foi se casar e não conseguiu um padre para realizar a cerimônia fora da igreja. “Achei uma hipocrisia muito grande essa regra deles. Já estava em conflito com a filosofia há um bom tempo”, revelou a bela atriz, que, hoje, aderiu à Igreja Cristã Anglicana.

Qual foi a sua maior dificuldade em compor a Ester?

O mais difícil foi trazer de volta a criança que tem dentro de mim. Tenho 26 anos e a personagem tem 15 e, com o passar da vida, a gente vai amadurecendo e perdendo a essência da criança. Essa foi a maior dificuldade.

Como é virar protagonista?

Todo ator sonha em ter o papel principal. Adorei o processo e Ester foi um lindo presente que eu ganhei da Record.

Como surgiu o convite?

Fernando Rancoletta (diretor de elenco da Rede Record) me convidou e foi uma surpresa, ainda mais porque era o papel principal. Acho que é uma investida da casa. Eu comecei na Record, é meu quarto trabalho aqui. Estou muito agradecida com a oportunidade. Não fiz teste, nada. Então, me pegaram de surpresa, uma excelente surpresa, aliás.

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Você teve alguma preocupação quando foi convidada para estrelar a minissérie?

Falaram que era uma minissérie bíblica e minha preocupação foi a questão da religião. Eu respeito todas e não queria entrar no cunho religioso. E, realmente, nós não entramos. Na primeira reunião que eu tive, isso ficou muito claro e a emissora me tranquilizou totalmente.

Qual é sua religião?

Eu sou católica anglicana.

É uma herança de família?

Não. Nem conhecia a igreja. Eu casei há um ano e não fiz a cerimônia religiosa. Tive uma dificuldade muito grande em encontrar um padre para celebrar o casamento. Aí, achei uma hipocrisia muito grande essa regra da igreja. Já estava em conflito com a filosofia há um bom tempo…

Por quê?

Eles não evoluíram como o mundo evoluiu. E acho que tudo não passa de uma grande hipocrisia. E, quando fui à igreja anglicana, me falaram que esse padre faria a missa fora. Ao chegar lá, a secretária me disse tudo o que eu precisava ouvir naquele momento. Foi emocionante.

Tipo o quê?

Sobre as pesquisas com célulastronco, que eles defendem. Não são a favor do divórcio, porém, creem que as pessoas estão aqui para ser felizes, então, realizam um segundo casamento. “Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, Eu estarei no meio deles.” Então, não faz sentido você não celebrar a união de um casal num momento como aquele. E aquilo me convenceu. Eu comecei a estudar a filosofia da igreja. Hoje, faço parte dela e estou feliz.

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Você se identifica com Ester?

Ela reforçou a minha fé. Eu sempre acreditei, mas Ester me ajudou a valorizar mais a religião. Os valores que ela tem, como família, eu também tenho. Esses laços representam a minha base. Tudo o que eu sou é por causa dos meus pais. E ela deixou isso muito claro durante a minissérie.

A emissora fez alguma pressão pelo fato de você ser a protagonista?

Não. Eles me deram todo o respaldo desde a época do convite. Claro que eu sei que eles estão esperando alguma coisa. Mas é tudo muito tranquilo e natural, já que eu comecei aqui com um papel bem pequeno.

Qual foi a cena mais complicada que você precisou fazer?

O primeiro encontro da Ester com Assuero (Marcos Pitombo) foi difícil. Era uma cena de muitas nuances e sentimentos complexos. Eram nuances bastante sutis. Essa cena foi a mais difícil.

Você teria coragem de colocar sua vida em risco como Ester fez?

É difícil julgar… Se fosse para salvar o meu povo, acredito que sim. Mas acho que tudo tem que ter um bom motivo. Depende do porquê estou colocando meu pescoço em risco.

Existe preferência entre atuar em novela ou minissérie?

Existe. Foi muito bom fazer essa minissérie, principalmente, por ter esse tempo de estudo, essa convivência e integração, que, numa novela você acaba não tendo. Sempre perde alguma coisa, talvez, pela correria, por ter a obrigação de fechar capítulo, porque tem que entrar no ar no dia seguinte… Novela é uma obra aberta e a gente não tem a menor ideia de como vai ser o final. Então, não tem como fazer um estudo mais fechado. A minissérie permite uma vivência maior com o texto, com a personagem, com o elenco, com a técnica… É bem mais gostoso!

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Você já tem algum novo trabalho previsto para depois da minissérie?

Ainda não tenho nada previsto. Estou à disposição da Record. Estudo um projeto de teatro, em São Paulo, mas não posso falar sobre ele. Ainda estou na fase de negociação. Mas é bacana, tomara que aconteça!

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