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Letícia Sabatella acredita em milagres como a Ana de Desejo Proibido

Há 14 anos, a atriz superou um momento difícil no nascimento de sua filha Clara

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 21 jan 2020, 13h18 - Publicado em 24 out 2008, 21h00

Para compor a personagem, Letícia alisou 
os cabelos e fez sessões de bronzeamento 
artificial
Foto: Reginaldo Teixeira

Ela fala baixo e pausadamente, com olhar distante como se estivesse muito longe. Mas, mesmo fazendo a linha zen, Letícia Sabatella, 35 anos, está ligada em tudo à sua volta. E garante que não é só sua personagem, a descendente de índios Ana, da trama das 6 da Globo, que crê nos poderes divinos. Ela também. Nada mais justo para uma mãe que viu sua filha, Clara, nascer, em 4 de janeiro de 1993, quando ainda estava com cinco meses de gestação. E passou, junto com o ex-marido, o ator Ângelo Antônio, 92 dias morando no hospital, até a menina ter alta. Hoje, Clara tem 14 anos e nenhuma seqüela. “Claro que acredito em milagres! Milagre, pra mim, é quase natural. Você se conecta com o amor e uma situação escura se transforma. Tenho uma relação forte com Nossa Senhora, com Jesus… Rezo a cada dia. E uma oração que sempre faço é para o Espírito Santo”.

Preocupação social
Mineira de Belo Horizonte e criada em Curitiba, Letícia também possui uma preocupação social forte. Não foi à toa que ajudou o falecido sociólogo Betinho em suas campanhas, acampou com os integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) para saber como viviam e passou duas temporadas com os índios Krahôs, no Tocantins. Desse encontro, surgiu um documentário dirigido por ela, Hotxua – Os Palhaços Sagrados da Tribo Krahô, que será lançado em 2008. “Os índios me pediram esse registro. Assim, tive a idéia de falar sobre o Hotxua, o palhaço sagrado deles, que mantém a auto-estima da tribo e ajuda a superar as adversidades com o humor”. Encantada por Desejo Proibido, Letícia demorou a entender a razão de ter sido escalada para fazer a filha de índios. “Perguntei ao Marcos Paulo (diretor da novela) por que não chamou a Dira Paes, por exemplo, que tem características físicas para o papel. Ele disse que me escolheu pelo fato de eu ter ficado um bom tempo com os índios fazendo o filme”, conta. Convencida, o primeiro passo da atriz foi mudar o visual e mergulhar na construção da Ana. Mas o que a bela quer mesmo, como qualquer pessoa normal, é descansar: “Estou sem férias há três anos, mas, como Ana tinha tanto a ver com o meu momento, aceitei”.

Ana
“Na minissérie A Muralha (2000), eu também me chamava Ana e tinha um envolvimento amoroso com o personagem do Alexandre Borges. É um desafio. Mas, fazendo a novela, não lembro disso. Quando estou vivendo a Ana, fico totalmente voltada para ela. Seus sentimentos são puros… Walther (Negrão, autor da novela) está fazendo um trabalho de um requinte… Lindo! Fico emocionada ao ler minhas cenas.”

Desejo Proibido
“Ana tem um tempo limitado na novela. Só não posso contar o que vai acontecer com ela. E nem sei quando será sua saída. Só sei que, nas cenas em que aparece, ela tenta ser plena a todo instante.”

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Visual “Tive que colocar aplique, fazer alongamento e alisar os cabelos, sessões de bronzeamento artificial… A maquiagem me ajuda a ficar mais bronzeada. Demora uma hora, uma hora e meia para ser feita, mas vale a pena. A composição passa pelo visual também. Depois de uns testes para ver como seria o cabelo da personagem, passei a fazer trança, que deixa umas ondas selvagens.”

Construção
“O ator precisa de um personagem, de uma máscara… Quanto mais subsídios você tiver, melhor fica para compor o tipo. Principalmente, em uma novela de época. O sotaque e o visual ajudam muito. Mas o que eu busco sempre é ser verdadeira.”

Hotxua “Estou vindo de um documentário chamado Hotxua – Os Palhaços Sagrados da Tribo Krahô. Hotxua significa ‘palhaço sagrado da tribo’, aquele que alegra e aumenta a autoestima de todos. Foi um privilégio conviver com um ator tão primitivo! Dirigi o filme com Gringo Cardia. Não atuo: os índios são as estrelas.”

Normal
“Sou uma pessoa absolutamente normal. Há horas em que perco as estribeiras, principalmente, sob estresse. Às vezes, você está sem paciência quando tem que ter… Nessas horas, estouro, mas depois me desculpo. O mais importante é não guardar raiva, não ruminar rancor.”
Aquei vai o texto do corpo da matéria

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