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Marieta Severo: “Já fui apedrejada na rua”

Marieta Severo comemora o 12° ano de dona Nenê, em A Grande Família, e revela polêmicas de sua carreira

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 16 jan 2020, 12h21 - Publicado em 5 jul 2012, 21h00

Marieta Severo fala sobre seu futuro na televisão e sua família
Foto: Adrían Karím Fortunat

Considerada “a mãe do Brasil”, por causa de dona Nenê, a matriarca de A Grande Família, Marieta Severo, é a queridinha do público. Elogios carinhosos do telespectador já fazem parte do cotidiano da atriz, de 65 anos. No entanto, sua relação nas ruas nem sempre foi um mar de rosas. Na época em que viveu a vilã Éden de Bassora (o Rato), na novela O Sheik de Agadir (1966), ela lembra que sofreu poucas e boas nas ruas. E, acredite se quiser, até pedrada a estrela levou. Há 12 anos no ar em A Grande Família, Marieta conta que jamais cogitou ficar tanto tempo fazendo a mesma personagem e garante: “No primeiro ano, se tivessem me perguntado se queria ficar todo este tempo, eu diria: ‘não, muito obrigada!'”, brinca a estrela.

A Grande Família já está no 12º ano, se lhe pedissem para ficar por mais 12 temporadas, toparia?
Só se for com a dona Nenê no asilo, né? Sempre fui muito ligada ao chamado aqui e agora. Não sei planejar. No primeiro ano de A Grande Famíla, se tivessem me perguntado se queria ficar todo esse tempo, eu diria: “Não, muito obrigada! Não quero ficar 12 anos fazendo a mesma personagem”. Teria sido uma coisa louca e absurda na minha vida porque eu adoro minha personagem e toda a equipe do programa.

O público ainda confunde a Marieta com a Nenê?
O público brasileiro é craque em dramaturgia. As pessoas se acostumaram a distinguir o que é o personagem e o que é o ator. Não tem mais isso de jogarem pedra na vilã de novela, como aconteceu comigo. Meu público sabe o que é meu, da minha vida e da dona Nenê. Agora, se sobrar um pouquinho dela para mim, fico feliz, porque gosto muito da Nenê.      

Que história é essa de levar pedrada?
Quando fiz a Éden de Bassora, o Rato, de O Sheik de Agadir, fui apedrejada. Estava atravessando uma rua em Copacabana (no Rio de Janeiro) e me jogaram pedra por causa das maldades que o Rato fazia.

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Andréa Beltrão (que vivia a Marilda) sentiu necessidade de mudar. Isso nunca aconteceu com você?
Esses anos todos se passaram e em nenhum momento quis estar em outro lugar fazendo outra coisa. Sempre tive bastante orgulho e fui muito feliz de estar em A Grande Família. Agora, se me perguntar se no ano que vem continuo, não faço a menor ideia.

Fora o programa, você tem alguns trabalhos paralelos. Esses “respiros” contribuíram para que ficasse tanto tempo fazendo a Nenê sem perder o pique?
Com certeza! Seria absolutamente impossível, digamos, quase fatal, fazer apenas a dona Nenê.  Durante esses anos, interpretei vários outros personagens no teatro, fiz muito cinema e, principalmente, construí os teatros (Poeira e Poeirinha, ambos no Rio) com a Andréa Beltrão, que me deram muita alegria. Está tudo girando, uma coisa alimenta a outra e assim caminha a humanidade… Seria muito difícil não fazer outras coisas fora. É onde você se recicla e isso é fundamental para o ator.

E atualmente? Algo em vista fora o seriado?
Tenho um filme que vai ser lançado, que é o Vendo ou Alugo, que fiz ano passado e vai ser lançado agora no segundo semestre. Este ano não vou fazer teatro, optei por me dedicar apenas ao programa. Tenho que confessar que a gente faz essas coisas todas em paralelo e, depois, fica com a língua de fora.

Nos raros momentos de folga da gravação e das filmagens, o que você gosta de fazer para espairecer?
A primeira coisa é curtir muito a minha família. O que eu gosto, de verdade, é de ir para a casa dos meus filhos e ficar com os meus netos. Todo domingo me reúno com eles e é uma delícia. Tenho sete netos que eu adoro! Vivo correndo atrás deles (risos). Fora isso, gosto bastante de ir ao cinema e ao teatro, conferir exposições e jantar fora. Nada demais! Sou bem simples. Como a dona Nenê.

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