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Entrevista com Bruno Ferrari

O ator vibra com seu primeiro protagonista e jura que não liga para a aparência quando está apaixonado

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 21 jan 2020, 06h29 - Publicado em 31 ago 2009, 21h00

Bruno Ferrari
Foto: Rede Record

Apesar de não ser uma princesa de conto de fadas, Bela (Giselle Itié) tem um príncipe que surge para resgatá-la quando está em perigo. Ou melhor: quando é humilhada por sua feiura. O herói é Rodrigo, primeiro protagonista de Bruno Ferrari. O bon vivant encontra na secretária uma aliada fiel e nem imagina que Bela está apaixonada por ele. Mas, até o romance acontecer, muita água vai rolar… Bom para o ator, que está se divertindo muito. “Não paro para pensar que ele é o protagonista. Mas, se colocar esse peso, estou perdido. Faço na leveza e na brincadeira, porque é assim que dá certo”, diz Bruno, de 27 anos, em sua quarta novela na Record.

O último trabalho foi o vilão Tomás, de Chamas da Vida (2008), que lhe rendeu elogios e o credenciou para vencer Rodrigo Phavanello, Iran Malfitano e Cássio Reis na disputa pelo mocinho da trama de Gisele Joras. Sensível, Bruno mostra-se um romântico incurável. “Se namorei uma feia? Pode até já ter rolado, mas para mim ela era linda”, diz, sedutor. Que príncipe, hein!

A escalação do Rodrigo foi um mistério. Como chegou ao papel?
Eu estava de férias e o Fernando Rancoleta (diretor de elenco) me ligou. Fiz o teste e deu supercerto. Na verdade, foi uma surpresa muito bem-vinda, porque todo o elenco já estava fechado.

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Você mudou a cor do cabelo e está bronzeado! Esse tipo de mudança física ajuda na hora de compor o personagem?
Nossa, ajuda pra caramba! Odeio malhar mas, só o fato de estar me exercitando e tomando cuidado com minha imagem, facilita na postura do personagem. Assim como o figurino! Não sou nada vaidoso e só faço tudo isso por causa da novela. Se bem que espero manter a malhação. Confesso que acordo mais disposto.

E o que você fez entre Chamas da Vida e Bela, a Feia?
Não consigo ficar parado. Estou sempre inventando algo. Nas férias, me envolvi na peça Eva Futura, com Pedro Paulo Rangel e Larissa Maciel, que estreia no final do ano. É sobre um cara infeliz no amor, que conhece um homem que faz uma mulher-robô para ele. Fala sobre as relações de hoje e como a beleza engana. Nos atraímos por uma coisa bela, mas que é podre por dentro.

Essa discussão sobre a beleza está presente na novela! Você já descartou alguém pela aparência?
Não, sempre que eu me aproximei de alguém, nunca foi por isso. É óbvio que imagem chama a atenção, mas nunca me apaixonei só de olhar para uma mulher. Sempre rola uma conversa e é isso que faz com que eu me interesse. Como dizem, beleza é relativa. Que chato seria se todo mundo achasse a mesma pessoa bonita, não é mesmo?

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Por que Rodrigo não maltrata a Bela como os outros personagens?
Na verdade, o Rodrigo é um cara irresponsável, sem compromisso com a vida. Só que ele se dá conta de que precisa tocar a agência do pai e assume muitas responsabilidades. E é aí que Bela se faz necessária. Ele a admira porque ela é inteligente e o ajuda em tudo. Surge, então, o carinho, eles se tornam amigos e Bela vira seu braço direito. Rodrigo confia plenamente nela.

Você assistiu a alguma outra versão da novela ou à série americana?
Assisti a alguns pedaços de Ugly Betty, mas procurei não ver tudo para não me influenciar. Cada versão traz uma característica muito forte do país em que está sendo feito. A nossa tem sol, praia, gente malhada… É bem tropical, brasileiro mesmo. Assim como Ugly Betty é bem americanizada. Faz parte.

Bela, a Feia tem muitos atores que vieram da Rede Globo. Que tipo de proposta o faria mudar de emissora?
Nossa! Você me fez uma pergunta que nem passa pela minha cabeça. Venho crescendo na Record, junto com a empresa. O primeiro trabalho que eu fiz foi Cidadão Brasileiro (2006); depois veio Luz do Sol (2007); e Chamas da Vida, que marcou muito. Agora estou feliz com o que estou fazendo e não consigo nem pensar em mudar.

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