Cesariana: 7 mitos e verdades sobre a cirurgia
Veja em quais casos a cirurgia cesariana é realmente necessária e quando ela pode ser evitada
Antes de decidir qual tipo de parto você
prefere, procure informar-se bastante
sobre o assunto
Foto: Dreamstime
Medo de sentir dor, de danificar a musculatura da vagina, de ver o bebê se enforcar no cordão umbilical. Essas são as principais aflições das mulheres grávidas ao decidirem por um parto cesárea.
Essa opção cirúrgica é frequente no Brasil: no ano passado, 8 em cada 10 bebês nasceram por meio de cesárea nos hospitais particulares. No SUS (Sistema Único de Saúde), a média foi de 3 em cada 10. Esse número é alto – muito acima do que é recomendado pela Organização Mundial da Saúde. Porém, em alguns casos, a cirurgia é mesmo necessária.
O médico obstetra Victor Bunduki, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), explica que a cesárea pode salvar a vida da mãe e do bebê. “Fazemos essa opção quando a criança é muito grande ou está em situação de risco, se há infecções, e em grávidas com diabetes”, diz.
Mitos e verdades
Se eu não fizer cesárea, o bebê pode ser enforcado pelo cordão umbilical?
MITO. Há um aparelho que monitora as batidas do coração do feto durante todo o trabalho de parto. Ele indica se o cordão está apertando o bebê.
A recuperação da cesariana demora mais?
VERDADE. A cesárea é uma cirurgia de médio porte. O médico faz um corte profundo para chegar ao útero. Há internação de três a quatro dias, uso de remédios e antibióticos, além da espera de uma semana para retirar os pontos. No parto normal, a recuperação acontece logo após o nascimento do bebê, e a alta ocorre entre um e dois dias.