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Como ajudar minha filha a ter uma alimentação saudável?

A nutricionista infantil ajuda a esclarecer as principais dúvidas sobre educação alimentar das crianças

Por Gabriela Kapim (colunista)
Atualizado em 21 jan 2020, 22h10 - Publicado em 28 Maio 2015, 08h30

Tenho uma filha de 15 anos. Ela engordou um pouco nos últimos tempos, mas não está obesa. Só que ela quer emagrecer de qualquer forma. Diz que todas as meninas da escola são magras e que, se ela engordar muito, não vão mais querer ser amigas dela. Minha menina fica procurando dietas malucas. Na semana passada, só queria tomar uma sopa que achou na internet. Ela pode fazer dieta? Como ajudá-la?
Luzia da Costa, por e-mail

Sim, sua filha pode fazer dieta, mas antes é preciso entender se ela está, realmente, precisando perder peso ou se o interesse dela é apenas por causa da cobrança das amigas. Na adolescência, a opinião dos outros é relevante, mas não pode ser mais importante do que a própria saúde. O cuidado com o bem-estar dos nossos filhos deve ir além do ideal de um “corpo perfeito”. Aceitar que sua filha faça dietas malucas é fortalecer uma ideia equivocada. Esse padrão atual de magreza é muito perigoso, principalmente para os adolescentes, que estão na mira da mídia. A realidade é mascarada por “embalagens” atraentes, que não retratam a realidade. A moça linda, magra e “saudável” da capa da revista passou pelo Photoshop; a dieta da moda não funciona a longo prazo (por isso existem tantas); o refrigerante zero engana o cérebro e prejudica nosso organismo… Não existe fórmula milagrosa ou um único “corpo ideal”. O que existe é um corpo adequado para cada pessoa, alcançado por meio da manutenção de um estilo de vida saudável, que inclui alimentação equilibrada e prática regular de exercícios. Quando você incorpora essa rotina, tudo começa a fazer sentido e o esforço se dilui no dia a dia. A melhor forma de ajudar sua filha é levá-la a um nutricionista para que, juntos, possam verificar a real necessidade dessa perda de peso e montar um plano alimentar adequado para a idade, peso, altura e, principalmente, para a rotina dela. A busca por um corpo adequado só vale a pena quando não interfere na possibilidade de ser feliz hoje. Se a ideia é ser feliz sempre, o hoje precisa fazer parte.

Elas podem (e devem) ajudar!

Envolver as crianças nas tarefas que dizem respeito à compra e preparação dos alimentos é uma oportunidade para que elas se interessem mais pela comida e, consequentemente, desenvolvam hábitos alimentares mais saudáveis. Experimente incluí-las na escolha das frutas na feira e na elaboração dos pratos, desde que não apresente riscos de acidentes.

10 vezes

Esse é o quanto você deve insistir para que seu filho aceite novos alimentos. É que em geral as crianças tendem a rejeitar o que não conhecem bem. Se ele não gostou de cenoura crua, tente um purê, num suco, refogadinha, na torta de frango…

Envie suas perguntas para Gabriela Kapim pelo e-mail anamaria.abril@atleitor.com.br

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