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Glenn Close revela diagnóstico de depressão e quer que você fale sobre o assunto também

A atriz americana tem fundação que apoia pessoas com doenças psicológicas e mentais e quer mais espaço público para falar sobre o assunto

Por Redação CLAUDIA
Atualizado em 28 out 2016, 14h38 - Publicado em 26 jan 2016, 17h18

Ontem, em entrevista ao site Mashable, a atriz Glenn Close, 68 anos, falou sobre ter depressão e a necessidade de derrubarmos o estigma sobre doenças psicológicas e mentais. 

“Eu sentia inércia. Tudo parecia muito difícil ou demais para eu aguentar”, disse ela, que achou que sofria com distúrbio de déficit de atenção. Na família de Glenn, depressão ou qualquer outra doença mental eram tabus, conversas proibidas na mesa de jantar. Assim, por anos, ela ignorou os sintomas. Só mais para frente fez os exames e foi diagnosticada com depressão. Hoje, ela toma remédios para controlar a doença.

Mas o alerta sobre a necessidade de falar publicamente sobre o assunto só veio anos depois, quando sua irmã revelou que pensava em se suicidar. “O filho dela tinha sido diagnosticado com esquizofrenia alguns anos antes e, por isso, ela começou a tomar medicamentos para depressão”, conta Glenn. Porém, na verdade, a irmã da atriz americana sofria de transtorno bipolar. O diagnóstico e a medicação errados quase custaram a vida dela, que hoje tem um livro publicado no assunto.

O que Glenn defende é que, se o assunto fosse conversado em casa, o desenrolar e o desfecho do caso teriam sido muito diferentes. Juntos, ela, a irmã e o sobrinho criaram a Bring Change 2 Mind (Traga mudança para a mente, em tradução livre). A organização oferece informação, auxilia no tratamento e dá acompanhamento para a pessoa e os familiares com doenças mentais e psicológicas.

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“Aprendemos muito nos últimos anos. Uma dessas lições é que histórias de pessoas que passaram por isso são extremamente poderosas e ninguém deve ter vergonha. Estamos nisso juntos”, defende ela, que, em novo projeto com o Mashable, pretende convencer mais pessoas a trazer a discussão para o espaço público.


Questão internacional

“Estigmas são difíceis de superar porque as pessoas tem ideias pré-concebidas de como uma pessoa com doença mental deve parecer ou agir”, explica. “Mas é mais comum do que imaginamos”. Só nos Estados Unidos, um em cada quatro pessoas sofrem de alguma doença do tipo – que vão desde depressão a distúrbios alimentares, esquizofrenia e transtorno bipolar.
Nas redes sociais, Glenn vai reunir histórias de pessoas com doenças do tipo através da hashtag #MindfulAllies (aliados conscientes, em tradução livre).

 

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