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Ser casado com uma pessoa feliz te torna alguém mais saudável, aponta estudo

"A felicidade do outro te preenche, então você vai cuidar do seu corpo e da sua mente para que passem muito mais tempo juntos", explica Bill Chopik, professor de psicologia da Universidade de Michigan e um dos principais autores da pesquisa

Por Débora Stevaux (colaboradora)
Atualizado em 28 out 2016, 14h37 - Publicado em 27 set 2016, 18h52

Pessoas felizes são, geralmente, mais saudáveis – e não apenas porque elas se sentem bem por terem uma boa saúde. Ou você nunca percebeu que quando está bem, está mais disposto a fazer atividades físicas – ao invés de ficar jogado no sofá com um pote imenso de sorvete vendo uma maratona de série? 

Mas só isso não explica tudo: um novo estudo sugere que aqueles cujos cônjuges demonstram ser mais alegres e satisfeitos com a própria vida possuem 34% mais chances de serem, de fato, mais saudáveis, quando comparados com indivíduos insatisfeitos. 

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A pesquisa, realizada pela Universidade Estadual de Michigan, entrevistou 2000 casais heterossexuais mais velhos e os submeteu à exames clínicos desenvolvidos pelo Centro Científico de Saúde e Aposentadoria, ao longo de seis anos – isto é – de 2006 a 2012, e concluiu: os indivíduos que convivem com um companheiro mais feliz relataram se sentir, na maioria das vezes, melhores. 

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“Os participantes que vivem com os parceiros mais contentes são, significativamente, mais propensos a serem mais saudáveis, e consequentemente, apresentam menos dificuldades para realizar atividades físicas com maior frequência”, comprova o levantamento: “mesmo que haja um grande impacto do próprio bem-estar, além de circunstâncias nem sempre favoráveis.”

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Os idealizadores do projeto também apresentaram os porquês de uma pessoa mais bem-resolvida consigo mesmo ser capaz de melhorar a saúde do companheiro: além de cuidar de forma mais zelosa e dedicada dos que amam, ele ou ela também é mais propenso a dispor de uma energia emocional maior quando o assunto é o outro, assegurando-se de que ele está bem, caso esteja doente. 

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E ainda: aqueles que demonstram uma perspectiva positiva têm mais chances de alcançarem a longevidade: eles comem melhor, exercitam-se por mais tempo, dormem tranquilamente todas as noites e fazem planos para evitar atitudes nocivas para a sua saúde. Sem contar que este comportamento admirável também é contagiante: “Geralmente as pessoas com mais pique arrastam as outras para fora da cama para fazer exercício e as incentivam a ter hábitos semelhantes”, comenta Bill Chopik, professor de psicologia da Universidade de Michigan e um dos principais autores do estudo.

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A motivação também pode ser compreendida pela boa convivência entre o casal, que raramente se estressa com pequenos problemas porque seus parceiros não estão de mau humor, tampouco esgotados pelo esforço empregado nas mais diversas tarefas diárias, mas sempre bem-dispostos.

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Os pesquisadores acreditam que esta relação funciona da seguinte maneira: uma pessoa de bem com a vida acaba se tornando uma motivação para o parceiro, que vê ‘recompensas’ nesta relação e não mede esforços para desdobrá-la em bons momentos para os dois. “A felicidade do outro te preenche, então você vai cuidar do seu corpo e da sua mente para que passem muito mais tempo juntos”, explica Chopik. 

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O levantamento também foi aplicado em casais homossexuais, que possuíam diferentes níveis educacionais e financeiros, que estavam na fase terminal de uma doença, ou que possuíam parentes nesta situação – agravantes que certamente interferem no humor de cada um. 

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Surpreendentemente, não há diferença nestes resultados quando confrontados com aos colhidos de casais heteronormativos: “Há uma noção deturpada de que apenas mulheres cuidam da saúde de seus maridos, mas isso não varia com base no gênero”, revela um dos autores do estudo.  

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E ainda analisa: “A satisfação em se estar junto é uma das maiores causas da felicidade. Então, sugiro que caso algo não esteja dando certo no relacionamento, é melhor conversar, abrir o jogo com sinceridade entre vocês dois.”

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O levantamento analisou quatro índices relacionados ao tema: Saúde auto-relatada; Dificuldades físicas, e Condicionamento e Condições crônicas. E a única coisa que não pode ser melhorada por um parceiro contente é a última da lista. Pois é, o amor não é capaz de consertar tudo.

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