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Você pode não desconfiar, mas pode ter intolerância à lactose. Saiba como descobrir!

O que muita gente não sabe é que cerca de 60 a 75% da população mundial é intolerante aos derivados de leite e o pior de tudo: não tem nem ideia disso.

Por Redação CLAUDIA
Atualizado em 22 jul 2019, 10h47 - Publicado em 31 Maio 2016, 14h07

Não é incomum começar o dia com uma bela xícara de leite, seja com café, achocolatado ou mesmo puro geladinho. Mas o que muita gente não sabe é que com o passar dos anos, a nossa intolerância à lactose vai aumentando.

Na verdade, cerca de 60 a 75% da população mundial é intolerante aos derivados de leite mas não sabe disso, segundo a fundadora americana do Centro Digestivo para Mulheres Chevy Chase, Dra. Robynne Chutkan. E os números são realmente assustadores: de acordo com a Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, 30 milhões de americanos com a faixa etária de 20 anos possuem algum grau de indigestão ao leite.

Quando você pensa sobre o fato de nós, seres humanos, sermos a única espécie que bebe leite de outro animal quando já alcançamos a idade adulta, não é de se surpreender que a intolerância à lactose seja tão comum.

Mas o consumo de laticínios é extremamente enraizado na dieta ocidental, principalmente no café-da-manhã, e a maioria das pessoas não percebe que isso pode causar danos no seu aparelho digestivo. “Gases e inchaço na região do abdômen são algumas das consequências do consumo diário de derivados lácteos”, completa a Dra. Chutkan: “Mas o mais bizarro sobre tudo isso é que as pessoas não pensam que a grande causadora desses problemas é a alimentação.”

Mas afinal de contas, o que é exatamente a intolerância à lactose e como podemos descobrir se realmente a temos?

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Ser intolerante à lactose significa que o seu corpo tem dificuldades na hora de digerir esta substância, que nada mais é que um tipo de açúcar naturalmente encontrado no leite e seus derivados. Não é a mesma coisa que alergia a algum tipo de alimento, pois a intolerância causa apenas um desconforto e outros problemas (bem) menos graves.

Ser alérgico a produtos lácteos, significa desenvolver urticária, que nada mais é que a presença de erupções cutâneas caracterizadas por placas congestivas pouco salientes, e fezes com sangue. Caso a alergia seja grave, pode ocorrer a anafilaxia, e neste caso você deve se preocupar, porque se trata de uma reação alérgica que pode implicar em risco real de vida. É por essas razões que um alérgico a leite deve evitar consumir produtos que contenham lactose.

Mas para aqueles que são apenas intolerantes, é possível que essas pessoas continuem consumindo leite, mesmo que sofram de gases e inchaço abdominal, que neste caso são caracterizados como os sintomas mais comuns. Algumas pessoas podem apresentar reações mais fortes, como diarréia, vômito, sons estranhos vindos da barriga, ou dores na região do estômago logo depois de ingerir algum produto com leite. Geralmente, esses efeitos começam a aparecer num intervalo de meia hora até duas horas depois da alimentação.

Se você chegou até aqui e está desconfiada se possuí algum nível de intolerância ao leite, a dica é para que antes de eliminar da sua dieta produtos lácteos, que consulte um nutricionista ou um gastroenterologista para ter certeza se o diagnóstico é realmente este. Muito provavelmente você será submetida a dois exames básicos: o de sangue e outro conhecido como um teste de respiração de hidrogênio.

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Este último é muito interessante e costuma apresentar resultados mais exatos. Após respirar em um recipiente com forma de balão, será sugerido a você que beba uma amostra de algum derivado de leite. Então amostras da sua respiração serão verificadas pelos níveis de hidrogênio, que apresentam um aumento considerável quando um determinado organismo possui dificuldades para quebrar as moléculas de lactose.

Mas não se preocupe caso você goste muito de tomar o seu leitinho com café pela manhã e comer aquele delicioso pão com requeijão – há muitas alternativas ao leite de vaca convencional, como o leite vegeral, que pode ser derivado de amêndoas, soja, caju e até de arroz. Sorvetes e várias receitas leitosas também podem ser substituídas pela versão vegana, que não deixa de ser menos saborosa por não conter leite de vaca, e sim, de soja.

Caso a sua preocupação seja em como obter cálcio, a Dra. Chutkan recomenda que a sua alimentação contenha uma variedade grande de verduras e de pequenos peixes, que são grandes fontes de cálcio. Fazer exercícios físicos regularmente também pode ajudar na absorção da substância.

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