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Gastrite: sintomas e causas da doença

Saiba comop prevenir e tratar a gastrite, aquela queimação no estômago que piora com o estresse

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 21 jan 2020, 02h45 - Publicado em 4 abr 2010, 21h00

Cuidado! Queimação constante
no estômago pode ser gastrite
Foto: Getty Images

Vire e mexe você sente que seu estômago está pegando fogo? Então é bom ficar alerta: pode ser gastrite. A inflamação da mucosa do estômago é uma doença típica dos nossos tempos. Quanto mais corremos e mais ansiosas ficamos, maior a probabilidade dessa incômoda enfermidade se instalar no nosso organismo.

De acordo com Carlos Mott, professor de gastroenterologia da USP e médico do Hospital Sírio-Libanês, a ansiedade libera adrenalina, que pode provocar aumento em três ou até quatro vezes da produção de ácido clorídrico no estômago (responsável pela digestão dos alimentos). Em grande quantidade, o ácido irrita a mucosa e causa inflamação.

A grande incidência de gastrite ocorre justamente entre os 20 e os 40 anos, fase que costuma ser a mais produtiva da vida e, por consequência, de maior pressão e competitividade. ”O estômago é o principal órgão de choque das nossas emoções”, explica Laércio Lourenço, professor de gastroenterologia cirúrgica da Unifesp.

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A ansiedade não é a única causadora do problema. Qualquer substância que favoreça a produção do ácido clorídrico pode detonar a doença. Elas são mais comumente encontradas em medicamentos à base de ácido acetilsalicílico (aspirina) ou de cálcio. Outros incentivos são a ingestão constante de alimentos condimentados (picles, pimenta-do-reino e outros tipos de pimenta), consumo excessivo de álcool, café ou cigarro, ou tempo prolongado de jejum. Há ainda outra vilã, descoberta recentemente: a bactéria Helicobacter pylori, encontrada na água e em alimentos contaminados. Segundo Mott, cerca de 70% da população brasileira está infectada por ela, mas nem todo mundo desenvolve gastrite. ”Depende da capacidade imunológica de cada organismo”, explica.

Uma briga na barriga

Os sintomas mais comuns da doença são dor na região do estômago, enjoo, digestão difícil (sensação de estufamento, de peso) e queimação. Para diagnosticá-la, é essencial procurar um médico. Só ele poderá verificar qual a causa e o tratamento indicado para cada caso. A Helicobacter pylori, por exemplo, é combatida com o uso de antibiótico combinado com substâncias que inibem a produção do ácido clorídrico. É importante também saber qual é o grau da doença (leve, média ou intensa) e se ela é aguda (acontece num momento específico) ou se tornou crônica (para toda a vida).

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Carlos Mott afirma que poucos alimentos (salvo os citados acima) são capazes de provocar gastrite, mas alguns deles devem ser evitados quando o estômago estiver inflamado: os cítricos e ácidos (abacaxi, limão, laranja, tomate), os gordurosos (frituras e carnes gordas) e comidas muito temperadas. Além, é claro, do café, álcool e cigarro. O motivo? Tudo isso pode piorar os sintomas. “Se você jogar limão na pele sadia, não vai doer. Mas se ela estiver machucada, o limão vai provocar ardor. A lógica é a mesma para o estômago”, explica o gastro, que recomenda uma dieta leve até que o órgão se recupere.

Uma câmera no seu estômago

O exame mais certeiro para detectar a gastrite é a endoscopia. Uma pequena haste flexível equipada com uma microcâmera é introduzida pela boca e desce até o estômago. Nada de pânico! O exame é indolor, dura em média dez minutos e rola com o paciente sedado. Pode ter certeza de que você não vai nem se lembrar dele. Mas vai dormir muuuito nas horas seguintes.

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