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Coisas sobre o corrimento que você precisa saber

Na verdade, o certo é chamar de "secreção" quando é saudável - e corrimento quando não é.

Por Gabriela Kimura
Atualizado em 21 jan 2020, 08h59 - Publicado em 17 jun 2016, 11h42

Todo mundo tem, mas quase ninguém sabe que é algo que pode tanto ser saudável quanto não. Para cuidar sempre bem do seu corpo, a gente tira algumas dúvidas. Olha só:

1. O nome corrimento é diferente de secreção vaginal.

A ginecologista e obstetra Mayara Musarra Beozzo, da rede de centros médicos dr.consulta, explica que, quando a secreção é normal da flora vaginal, não deve ser chamada de corrimento. Esse é o termo usado para indicar quando algo não está certo.

2. É diferente da lubrificação natural.

São duas secreções que não tem ligação – e o corrimento (não saudável) não interfere na produção dessa lubrificação. “Ele pode causar outras indisposições como odores, secreções (de cores e consistência variadas), dor ou incômodo na relação sexual, dependendo da causa”, explica Mayara.

3. Não é contagioso.

Pelo menos na maioria dos casos, não. “Os principais causadores são cândidas e gardnerellas – podemos dizer fungos ou bactérias -, que estão presentes naturalmente na vagina, mas, quando há um desequilíbrio da flora vaginal, ocorre o sintoma do corrimento.”

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4. Não há uma relação entre faixa etária e a secreção.

Ao longo da vida, a quantidade e características da sua secreção vaginal pode variar bastante, mas não há, necessariamente, uma idade em que ela será maior ou menor. “As mudanças ocorrem simplesmente por queda de imunidade, uso de medicações variadas, gestação, duchas vaginais entre outros. Mulheres sexualmente ativas têm maior risco de outros patógenos, que se caracterizam pelas doenças sexualmente transmissíveis como clamídia e gonorreia”, afirma a ginecologista e obstetra.

5. Ter uma secreção aumentada não é um problema.

É totalmente normal você ter mais que a sua amiga ou sua irmã, por exemplo. E seu(sua) médico(a) precisa descartar outros problemas, normalmente quando há cheiros, uma cor amarelada e coceira acompanhada. “Algumas mulheres têm secreção vaginal continuamente mais aumentada. Em uma primeira consulta e após ter descartado outras possibilidades e causas, é importante alertar essas pacientes que é algo normal”, pontua Mayara.

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6. Roupas de algodão e absorventes diários interferem na saúde íntima.

Provavelmente você já escutou isso uma (ou dez) vezes na vida, mas usar peças que não sejam 100% de tecidos sintéticos pode fazer diferença. Bem como os absorventes diários, ambos dificultam a circulação de ar da região, “abafando” e criando um ambiente propício para a proliferação de bactérias e fungos não naturais da flora vaginal.

7. Secreção saudável = dormir sem calcinha.

Não é mito, não: além de ser muito mais confortável, dormir sem a peça pode ajudar bastante a diminuir os incômodos causados por corrimentos, principalmente o da candidíase, que é conhecida por trazer bastante prurido (coceira), explica a médica.

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