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Hiperidrose: saiba como curar a doença do suor excessivo

Conheça os tipos de tratamento para o problema e veja como eliminá-lo de vez por todas

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 20 jan 2020, 11h25 - Publicado em 10 fev 2011, 21h00
Hiperidrose: saiba como curar a doença do suor excessivo

A hiperidrose afeta cerca de 2% da população
Foto: ThinkStock

O QUE É?
A hiperidrose, também conhecida como doença do suor excessivo, acontece quando o suor se concentra apenas em uma área e ocorre independentemente do calor. Ela não causa graves males à saúde, mas provoca muito constrangimento.   

Cerca de 2% da população sofre com o mal e vários fatores explicam o seu surgimento. “Doenças da tireoide e emocionais, câncer, menopausa e obesidade estão entre eles”, explica a dermatologista Alessandra Haddad, da Unifesp.

Mas até pessoas saudáveis sofrem com a hiperidrose. Basta o sistema nervoso enviar estímulos demais às glândulas que produzem suor. A maioria delas está nas axilas, mãos e pés. “São áreas onde o suor excessivo é mais comum”, esclarece o cirurgião vascular Cléber Fabre.

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TRATAMENTO
Os tratamentos variam de acordo com a intensidade da doença. Para todos os casos, a indicação é usar meias e roupas de algodão. Elas permitem que a pele “respire” e, assim, dissipe o suor.

Casos leves: Quando o suor não se repete todos os dias, o indicado é usar pomadas e desodorantes antitranspirantes à base de cloreto de alumínio. Eles evitam o suor porque tampam a saída das glândulas sudoríparas para a pele.

Casos médios: Nos casos em que o suor aparece todos os dias, é possível amenizar esses sintomas com remédios à base de oxibutinina. Eles agem dentro das glândulas e reduzem a atividade desses órgãos. Médicos dermatologistas, endocrinologistas e cirurgiões podem indicar esses remédios.

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Casos graves: Se o suor surge em graus mais elevados, deve-se recorrer a tratamentos com toxinas botulínicas, como o botox, ou a uma cirurgia, chamada de simpatectomia.

INTERVENÇÕES MÉDICAS
Aplicação de botox: A aplicação da toxina é feita sobre as áreas onde há maior concentração de suor. Depois, um anestésico é aplicado na região. “Ela é mais indicada para quem tem suor excessivo na axila ou na região frontal, como a testa ou o couro cabeludo, do que em regiões de uso contínuo, como mãos e pés”, explica o cirurgião Cléber Fabre.

O procedimento é feito em clínicas de dermatologia e centros estéticos. A melhora é imediata, mas os efeitos são sentidos por completo a partir do quarto dia após a aplicação. Segundo o médico André Baylão, “o efeito da primeira aplicação dura de oito a 12 meses. A partir da segunda aplicação, esse tempo aumenta”. Cada aplicação custa R$ 1.500, em média.

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Simpatectomia: Na cirurgia, depois do corte, o médico retira e queima as glândulas com defeito, para que não voltem a funcionar. A operação é simples, mas exige internação de pelo menos um dia, por causa da anestesia geral. Algumas instituições públicas, como os hospitais de clínicas e os universitários, fazem essa operação de graça, mas a espera pode durar meses. Após a cirurgia, existe o risco de o suor passar para outra área, mas a tendência é o corpo se ajustar e o problema desaparecer com o tempo.

Hiperidrose: saiba como curar a doença do suor excessivo

Alívio: Patrícia e Rosane conseguiram se curar da doença
Foto: Arquivo pessoal

Depoimentos de quem se livrou do suador

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“Falo sem exagerar: eu tinha que aplicar desodorante nas axilas dez vezes por dia. Era só começar a sentir as gotas se formando nas axilas para correr ao banheiro e reforçar a proteção na área.

O dermatologista da clínica de estética que eu freqüentava me falou que meu suor não era normal, mas uma doença. E que havia cada vez mais tratamentos. Fiquei sabendo que no meu caso o ideal era usar a toxina botulínica. ela ‘encapa’ a glândula que produz o suor, fechando-a a ponto de não permitir que líquido algum saia dela.

Fiz minha primeira aplicação há três meses. Assim que saí do consultório, já senti a diferença. Parei de suar nas axilas! Desodorante, agora, é algo que passo só depois do banho e pronto!”
Patricia Lieko Burriello, 35 anos, funcionária pública, Goiânia, GO

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“Até um ano atrás, eu carregava uma camiseta a mais e alguns desodorantes na bolsa quando saía de casa. Tentava me prevenir, mas era impossível evitar o incômodo de sentir as axilas molhadas. O que mais me incomodava era o mau cheiro causado pela mistura do suor com o desodorante que eu passava para tentar conter aquele problema.

Há cinco anos, soube de uma nova cirurgia, chamada simpatectomia. A operação foi um sucesso e fiquei só um dia internada. Mas o alívio não é imediato. Nos dias seguintes, senti dores na área. Conforme o médico me explicou, meu corpo precisaria de um tempo para me adaptar.

Agora, quase um ano depois, me sinto livre. Hoje minha bolsa é mais leve, pois saio apenas com a roupa do corpo.”
Rosane Jabs, 40 anos, gerente, Curitiba, PR
 

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