Assine CLAUDIA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Tire suas dúvidas sobre endometriose

Saiba como identificar a endometriose e conheça os tratamentos

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 17 jan 2020, 07h54 - Publicado em 25 jan 2012, 21h00

Fique atenta: o diagnóstico precoce da endometriose, porém, evita muitas complicações!
Foto: Dreamstime

Você costuma ter cólicas menstruais fortes? A medicação faz pouco efeito e a cada mês o quadro parece piorar? Procure um médico. Você pode sofrer de endometriose, doença que acomete um tecido da parte interna do útero.

O problema atinge de 10 a 14% das mulheres em fase reprodutiva (entre 19 e 44 anos) e pode levar à infertilidade. O diagnóstico precoce, porém, evita muitas complicações. A seguir, entenda a doença e conheça os tratamentos.

Entenda o problema

Continua após a publicidade

A doença está relacionada ao endométrio, tecido que reveste a parte interna do útero e tem como função preparar o órgão para receber o embrião quando a mulher engravida. Quando o óvulo não é fecundado, ele descama e é eliminado pela menstruação. “Na endometriose, porém, em vez de ser totalmente descartado, o tecido vai para outras partes do corpo, como trompas, ovários, intestino delgado, bexiga, peritônio (membrana que reveste o útero), parede da pélvis, tecido entre a vagina e o reto”, explica o ginecologista Edilson Ogeda. A cada menstruação, haverá sangramento nos lugares em que houver endométrio.

Quais são os sintomas?

· Dor pélvica (na parte inferior da barriga, um palmo abaixo do umbigo). A intensidade da dor pode aumentar próximo ao período menstrual.

Continua após a publicidade

· Cólicas menstruais muito fortes. A cada mês, a intensidade da dor aumenta.

· Dor durante a relação sexual, principalmente quando há penetração mais profunda.

· Sangramento e dor ao urinar.

Continua após a publicidade

· Desconforto ao evacuar.

· Infertilidade.

Diagnóstico

Continua após a publicidade

O médico fará um exame de toque no abdome para identificar áreas mais sensíveis à dor, ovários aumentados e mobilidade do útero. Poderá também solicitar outros exames, como ultrassom transvaginal, ressonância da região da pélvica, exame de sangue e colonoscopia.

Tratamentos

Para casos iniciais ou leves, com poucos focos da doença

Continua após a publicidade

· Ingestão de pílula anticoncepcional tomada sem pausa. “Como não é estimulado, com o tempo, o tecido endometrial vai atrofiando”, explica o ginecologista Eduardo Schor.

· Aplicação de DIU de progesterona, a fim de parar a menstruação. O dispositivo deve ser trocado a cada três anos.

· Ingestão de análogo GNRH, remédio mais forte do que a pílula, que também inibe a menstruação. A paciente toma a medicação por seis meses e, então, passa para a pílula anticoncepcional, tomada sem pausa.

Para casos ainda mais graves, com muitos focos da doença

· Laparoscopia, isto é, cirurgia que retira o tecido endometrial de partes indevidas.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Moda, beleza, autoconhecimento, mais de 11 mil receitas testadas e aprovadas, previsões diárias, semanais e mensais de astrologia!

Receba mensalmente Claudia impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições
digitais e acervos nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.

a partir de R$ 12,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.