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Existe dívida boa, sim. Aprenda a identificar as que valem a pena

Acredite: as dívidas boas podem mudar sua vida para melhor. Aprenda a identificar as melhores oportunidades a passar longe das furadas

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 16 jan 2020, 12h45 - Publicado em 26 jun 2012, 21h00

Foto: Getty Images

Fugir do endividamento é uma tarefa quase impossível nos dias atuais. Quem não nasceu rica, não tem vocação para hippie nem costuma encontrar dinheiro no chão como o Gastão, personagem de Walt Disney, fatalmente fará um financiamento ou uma compra parcelada. O segredo é saber selecionar os melhores gastos e ficar esperta para avaliar quando vale a pena se enforcar.
É furada, por exemplo, comprar em infinitas prestações o que não é essencial no momento. Ou ainda se endividar por causa de uma aquisição que não traga aumento de patrimônio.
Confira os conselhos da especialista em finanças pessoais Eliana Bussinger, autora do livro A Dieta do Bolso (Ed. Campus/Elsevier). Não esqueça que que é perfeitamente possível brecar gastos desnecessários para investir no que realmente vale a pena para você e sua família.

Gastou além da conta?
Ninguém acorda endividado, pelo contrário, a bola de neve vai crescendo ao longo dos anos. Mas não há motivo para se desesperar. Com um pouco de paciência, disciplina e perseverança, é possível pagar suas dívidas. Aproveite e exercite suas habilidades de negociação!

Resista à tentação de…

Comprar por impulso. Se existe uma chance mínima de você se arrepender depois e o produto acabar esquecido no armário, dê meia-volta e desista de gastar.
Pagar por produtos que se depreciem rápido. Ninguém merece ter um objeto desvalorizado e ainda estar pagando as prestações dele.
Manter caprichos. Quem adota um padrão de vida que não condiz com o salário acaba se afundando.
Adquirir coisas difíceis de vender. Numa hora de aperto financeiro, se você precisar vender o objeto, não vai conseguir receber de volta a dinheirama que gastou para comprá-lo.
Fazer dívida para saldar outras dívidas. Isso tende a virar uma bola de neve. Só vale se a nova dívida for menor do que a anterior. Exemplo: pedir um empréstimo no banco para quitar o cartão de crédito – que tem juros três vezes maiores – pode compensar.
Aceitar juros exorbitantes. De que adianta ter uma televisão de plasma “último modelo” se você vai precisar passar o ano fazendo hora extra para pagá-la?
Financiar bens que você não consiga manter. Seu salário paga um carro 1.0? Deixe para mais para frente os carros mais potentes e que bebem mais combustível – eles são mais caros e exigem
despesas maiores.
Comprar itens e não fazer seguro. Ninguém quer que algo de ruim aconteça. Mas, em caso de perda ou destruição do objeto, adeus dinheirinho suado!
Adquirir objetos que sabotem seu futuro. Os desejos pequenos são mais fáceis de se realizar, sim. Mas, se a gente não fechar o bolso (pelo menos de vez em quando), os grandes sonhos nunca deixarão de ser apenas sonhos.
Gastar dinheiro com coisas que possam atrasar sua aposentadoria. Quem faz uma dívida muito longa ou alta pode precisar trabalhar além do tempo para pagar as contas. E trabalhar vira uma tortura se a gente já está mais velha e com problemas de saúde.
Alimentar vícios. Você já parou para calcular quanto custa fumar um maço de cigarro por dia durante 50 anos? Faça a conta!

Pode colocar a mão no bolso para…

Comprar uma casa. Poder fazer com ela o que você quiser, sem medo de precisar desocupar o imóvel correndo porque o proprietário decidiu vender, não tem preço. E morar de aluguel
a vida inteira acaba saindo mais caro.
Pagar por um bem essencial. Ele pode ser um carro, dependendo da necessidade da sua família. Ou algo menor, como um computador, que pode ser útil para o desempenho escolar de seus filhos.
Investir em educação e cultura. Pode ser curso universitário, de extensão ou até livre. Se o curso escolhido vai ajudá-la a ter um diferencial no mercado de trabalho, melhor ainda!
Abrir um negócio próprio. Ele pode ajudar toda a família. Mas atenção! Faça as contas e tenha em mente que é preciso ter uma reserva de dinheiro para que o negócio funcione até começar a dar lucro.

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