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Entrevista de emprego: as melhores respostas para 9 perguntas traiçoeiras

As melhores respostas para 9 perguntas traiçoeiras em uma entrevista de emprego

Por Rosana Tonetti (colaboradora)
Atualizado em 31 out 2016, 11h32 - Publicado em 21 out 2013, 22h00

As questões feitas durante os testes de seleção estão cada vez mais estranhas. Prepare-se para encará-las com naturalidade e confiança –  e saia-se bem! 
    
1. Como você escolheu a roupa que está usando hoje?
É evidente que o entrevistador sabe que você escolheu a dedo a roupa, a maquiagem, os acessórios. Mas ele quer testar sua desenvoltura, checar se trata com distanciamento um assunto pessoal e avaliar sua preocupação em se adaptar aos padrões da empresa. Quer marcar um ponto daqueles? Então responda algo na linha: “Procurei me informar sobre a maneira como as pessoas se vestem aqui e optei por algo que combina com a imagem da empresa e que faz com que eu me sinta bem”.

2. De que forma você gostaria que eu comunicasse sua demissão caso isso viesse a acontecer?
Nesse ponto você terá de se defrontar com uma situação imaginária, mas com possibilidades de acontecer. Mesmo funcionários brilhantes podem perder o emprego. O entrevistador quer avaliar seu equilíbrio emocional. Ao menos na teoria. Bem, peça a ele que a demita com profissionalismo, de preferência expondo os motivos da decisão e assinalando os possíveis erros cometidos.

3. Fale um pouco de você
Utilize o tempo de forma racional mesclando aspectos profissionais com pessoais sem ferir a privacidade. Tente ser objetiva – nada de contar sua história desde o nascimento. É importante fazer algumas pausas para dar chance ao entrevistador de interrompê-la e colocar novas perguntas na conversa. O ideal é não gastar mais de 3 minutos.

4. O que você pretende estar fazendo daqui a cinco anos?
É hora de ter na ponta da língua um objetivo claro, nem que seja para mudá-lo no ano que vem. E pense, sim, em respostas adequadas a cada tipo de empresa. As tradicionais preferem ouvir que você tem a intenção de ocupar um alto posto, sempre executando um bom trabalho – não só daqui a cinco como daqui a trinta anos. Se for uma companhia mais moderna, jogue o foco na ideia de disponibilidade. “Estarei onde a empresa quiser que eu esteja.” Bingo!

5. Trabalhar 12 horas diárias seria inconveniente para você?
É sinal de que sua carga horária poderá ir além do normal. A empresa precisa saber se há fatores externos que a impediriam de conviver com isso. O melhor é falar a verdade. Aí entram situações como filhos pequenos, parentes doentes, dificuldades de transporte, cursos e outros compromissos importantes para você. Se existe algo que atrapalhe e impeça jornadas prolongadas, tente negociar os horários nesse momento.

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6. Já fez trabalho voluntário?
Essa passagem no currículo demonstra preocupação com as pessoas, alta dose de cidadania, predisposição para doar tempo livre e espírito de liderança. Ou seja: se a resposta é positiva, ótimo. Sendo negativa, tente justificar. Dizer que não tem tempo ou que não se interessa pelas causas sociais provoca péssima impressão.

7. Quais são os seus pontos fortes e fracos?
Nessa hora, falsa modéstia e exageros só servem para estragar. Mencione pelo menos algo a que você se considera vulnerável, ou o entrevistador pensará que você desceu do Olimpo para pedir emprego. Depois cite as características positivas, sem arrogância. Em nenhum momento ele pode perceber em você um ar perdido, de quem nunca tinha parado para pensar sobre o assunto.

8. Por que você está pensando em deixar seu emprego atual?
Nem ouse mencionar que seu problema é salário. Ficará a impressão de que, mais do que a vontade de se integrar à equipe da empresa, você está atrás de dinheiro. Evite com todas as forças falar mal da chefia ou da empresa atual. Procure demonstrar que almeja crescimento profissional – que até poderia conquistá-lo onde está trabalhando, mas acredita que terá mais chances nesse novo emprego.

9. Por que você acha que uma mulher se sairia melhor que um homem nesta função?
O que existe por trás da pergunta é algo simples: trabalho não é local para guerra entre sexos. O entrevistador quer uma resposta convincente, mas nada de discursos feministas. Se você estiver diante de uma mulher, não caia na armadilha da cumplicidade falando sobre a superioridade de seu sexo e a necessidade de as mulheres se unirem. Se for um homem, pior ainda. A melhor saída é dizer que a empresa certamente pensou em alguém com qualidades interessantes para a função e que você corresponde a esse perfil – o que nada tem a ver com o fato de ser mulher.

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