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Ele me trocou e consegui superar

Depois de três anos, ele foi morar com uma prima. Estudei, emagreci e vou pra Europa

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 21 jan 2020, 12h01 - Publicado em 29 out 2008, 21h00

Depois do fora, reaprendi a paquerar 
e conheci gente nova
Foto: Divulgação

Conheci o Felipe* no colégio, no segundo grau. Ele era dois anos mais velho e gostava de música punk rock tanto quanto eu. Logo formamos uma banda. Ele na guitarra e eu na bateria. Daí pro namoro foi um pulo, com direito a flores e a cartas de amor nas primeiras semanas.

Foi assim, então, que com apenas 16 anos me distanciei dos amigos e da família para dar exclusividade ao meu primeiro amor. Nem na hora do intervalo na escola eu conversava com as minhas colegas. A festinhas da turma só íamos se fosse juntos. Até a casa da minha tia eu parei de freqüentar porque meu namorado não gostava. Em compensação, volta e meia a gente visitava os parentes dele ou eu saía pra beber com os seus amigos.

Tanto a minha mãe quanto a madrasta do Felipe me alertaram: éramos jovens demais pra levar vida de casados. Confesso, vivíamos num grude até mais intenso do que marido e mulher. A gente se via todos os dias da semana na escola e ainda passava os sábados e os domingos inteirinhos juntos.

A única coisa que me aborrecia era o mau humor do Felipe. Ele brigava comigo por qualquer coisa. Meu medo de barata, por exemplo, era motivo pra xingamentos. Outro problema era a sinuca de sábado. Jogávamos em dupla e era só eu errar uma bola que o Felipe emburrava a noite inteira.

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Começamos a trabalhar juntos

Sem perceber, fui descuidando da minha aparência e engordei 4 kg no último ano do namoro. Foi nessa época que o Felipe me convidou para ser sócia dele numa papelaria perto de uma universidade. Vendi minha bateria e juntei todas as minhas economias – eu dou aula de inglês – para investir no negócio.

Se a gente já se via bastante, passamos a ficar a tarde inteira juntos na papelaria. Nessa época entrei na faculdade. Eu assistia às aulas do curso de Letras pela manhã. À noite o Felipe ainda passava lá em casa depois da faculdade dele, de Comércio Exterior. Era overdose.

Entre outros motivos, a papelaria não deu certo porque o Felipe comprava tudo o que os vendedores ofereciam. Quando eu tentava argumentar alguma coisa, ele me mandava calar a boca dizendo que eu não entendia nada de negócios. Até hoje não consegui meus R$ 3 mil de volta.

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