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Vale a pena tomar a iniciativa na paquera?

Mulheres seguras tomam a iniciativa na paquera e revelam os truques para conquistar o homem dos sonhos

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 20 jan 2020, 15h23 - Publicado em 8 nov 2010, 21h00

Apenas as pessoas que suportam a possibilidade de rejeição ou a de ser mal interpretadas ficam confortáveis na paquera
Foto: Getty Images

O medo de ficar com fama de atirada ou de levar um fora ainda faz muitas jurarem que nunca chegam em ninguém. Segundo Ailton Amélio, professor de relacionamento amoroso do Instituto de Psicologia da USP, em geral as mulheres são muito mais sedutoras do que os homens, só que com mais sutileza. ”Elas dão o sinal verde para que o sujeito se aproxime de modo que pense ter sido ele o dono da situação.”

Vale a pena partir para o ataque?

Todas conhecemos o joguinho de sedução – aquela coisa de olhar e dar um sorriso não-tão-inocente… – mas apenas uma parcela das mulheres já experimentou agir em vez de esperar que o ‘homem-alvo’ aja. Este é o caso da atriz Mariana P., 27 anos, que garante ter tomado a iniciativa em 80% de seus relacionamentos. ”Encaro o não como ponto de partida. Assim, não há nada a perder. Ou fico na mesma ou conquisto um sim!”

Paquera na balada

Quando paquera na balada, Mariana oferece um drinque ao sujeito em sua mira ou simplesmente puxa assunto. Sem a menor vergonha de assumir que já tomou muitos foras, ela criou, com duas amigas, o blog Clube da (des)Conquista para relatar suas desventuras amorosas. ”Receber um não é triste, mas é bom porque faz a gente colocar os pés no chão. As conquistadoras têm mania de se achar a Mulher Maravilha”, diz. 

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Quando ele não faz nada…

A produtora cultural Michelle M., 29, concorda e vai além. ”O principal problema não é a concorrência feminina, e sim a falta de atitude masculina. Se eles não agem, só nos resta agir”, defende. Agir como? ”Procuro ser discreta, mas, se o garoto que me interessa não dá nem uma olhadinha para o meu lado, eu me aproximo, converso, tento ficar ‘amiga’ dele para criar uma oportunidade”, responde Rebeca.

Investidas que renderam namoro

A pedagoga Juliana J., 30, fez-se valer do humor para conquistar seu atual namorado, o administrador de empresas Leonardo S., 36. Ela se sentiu muito atraída quando o viu almoçando sozinho em um restaurante. Com medo de nunca mais encontrá-lo de novo, Juliana respirou fundo, foi até a mesa dele e perguntou se poderia sentar-se ali. ”Eu dei a justificativa de que o lugar estava lotado, mas na verdade havia várias mesas vazias”, conta ela.

Leonardo dá sua versão da história: ”A Ju chegou até mim de um jeito tão natural que me deixou em dúvida se era cantada ou não. Na verdade, achei que não fosse. Pensei: ‘é só alguém querendo companhia para almoçar’. Dei uma olhada de relance num mangá que ela estava lendo, perguntei sobre ele, e aí começou a surgir assunto. No fim do almoço, trocamos nossos MSNs e a paquera engatou”.

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A bióloga Nayara R., 24, diz ter tomado a iniciativa direta poucas vezes na vida e somente quando a proximidade com os ”candidatos” lhe deu segurança para agir. ”Eu paquerava um amigo meu que às vezes parecia nem perceber as minhas intenções e em outras se mostrava interessado”, conta ela. ”Um dia, num churrasco, depois de dar todos os sinais de que estava a fim, resolvi perguntar: ‘e aí, vai ficar só nisso?”’ A resposta veio na forma de um beijo. ”Se ele tivesse recuado, eu saberia que entendi tudo errado”, garante Nayara.

Dica para uma paquera de sucesso

Segundo os especialistas em comportamento, apenas pessoas que suportam a possibilidade de rejeição ou a de ser mal interpretadas ficam confortáveis no papel de caçadora. ”Uma mulher é mais sensual quanto mais se sente à vontade”, diz Lúcia Rosenberg. ”Se é possível dar uma dica para conquistar alguém, que seja esta: tenha prazer em observar, fazer perguntas, ouvir, enfim, em conhecer o outro. O que trava as relações é a artificialidade, ficar obedecendo a códigos de conduta, tentando preencher requisitos.”

* Os sobrenomes foram omitidos para preservar a identidade das entrevistadas.

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