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Saiba como o açúcar em excesso pode influenciar sua pele

Além de causar males para o organismo, o ingrediente também envelhece a pele. Descubra aqui o porquê e o que fazer para desacelerar esse processo.

Por Carol Salles
Atualizado em 20 jan 2020, 11h07 - Publicado em 2 jul 2017, 11h30

Açúcar em excesso engorda, danifica os dentes, predispõe à diabetes. Sabemos disso tudo. O que talvez não seja tão óbvio é que tanta doçura pode causar um estrago e tanto na pele. Sim, o açúcar envelhece. Tudo começa num processo natural do nosso organismo chamado de glicação – momento em que as moléculas de glicose se unem a alguma proteína, como a elastina e o colágeno, responsáveis pela sustentação da pele. Acontece que, ao se ligar às moléculas dos açúcares, elas sofrem uma espécie de quebra, que as desestrutura. Com isso, perdem sua maleabilidade e integridade e deixam de cumprir sua função. “É quando surgem volumetrias negativas, ou seja, linhas, rugas e vincos, sinais comumente relacionados à idade”, explica a dermatologista Claudia Marçal, de Campinas (SP).

Tá na cara

A glicação é um processo natural, que acontece o tempo todo sem que a gente se dê conta, e não há como impedi-la. “Uma alimentação hipercalórica e hiperglicêmica acelera o processo de envelhecimento por instigar essa ação”, diz a dermatologista Thais Pepe, de São Paulo. A idade também tem um papel importante: a partir dos 30 anos, o colágeno e a elastina se renovam mais lentamente. Portanto, mulheres a partir dessa faixa etária estão mais suscetíveis à glicação. Entre os sintomas principais estão perda de hidratação, oxigenação e nutrição. Portanto, além de ganhar rugas, a pele também torna-se áspera, sem uniformidade nem luminosidade.

Um freio na glicação

Algumas medidas simples desaceleram esse processo de envelhecimento. A primeira mudança, claro, é na alimentação e vai muito além de cortar todos os tipos de açúcares, dos refinados ao naturais, como o de coco. Diminua consideravelmente o consumo de alimentos processados e ultraprocessados, assim como carboidratos simples (presentes em massas e pães brancos, por exemplo). Frutas podem e devem continuar a fazer parte do cardápio, mas vale dizer: a frutose se transforma em glicose durante a digestão, assim como os carboidratos, inclusive os integrais. Por isso, evite ingeri-las cozidas e assadas, uma vez que as altas temperaturas favorecem a glicação. “Em contrapartida, alimentos com vitaminas C (presentes na laranja e na acerola) e E (encontrada em oleaginosas, como a amêndoa e a castanha-do-pará) têm ação antiglicante”, diz a dermatologista Erica Monteiro, de São Paulo. E tem mais. Ainda que pareça dica de avó, os bons hábitos de saúde, como um sono regular e reparador, além de estratégias para se manter longe do estresse, também mantêm as defesas do corpo funcionando melhor e menos suscetíveis a danos. Por fim, é sempre bom lembrar que a chave está no equilíbrio. Afinal, a vida precisa ser doce – mas sem exageros.

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Na prateleira

Nos estágios iniciais da glicação, os cosméticos que contêm antioxidantes são a pedida para frear o processo.

Sisleÿa Serum Global Fermete: tem ativos firmadores que atuam no preenchimento do tecido da pele.

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Sisley, R$ 2 990, sephora.com.br. ()

C Max Olhos: a esfera metálica na ponta favorece a penetração do combo de vitaminas e algas.

Melora, R$ 160, tel. 08000 250110. ()

Derma Complex Vitamina C20: a vitamina C em alta concentração previne e atenua rugas e outros sinais.

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Adcos, R$ 215, tel. 0800 7221123. ()
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