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Saiba o que é a acne cística e as melhores formas de tratá-la

Entenda quando e por que esse tipo de inflamação ocorre - e veja como se livrar dela.

Por Thais Varela
Atualizado em 16 jan 2020, 09h24 - Publicado em 7 set 2018, 11h26

A acne pode se manifestar em diferentes níveis e formatos e não há apenas um único motivo responsável pelo aparecimento das espinhas, mas um conjunto de fatores que podem desencadeá-las. Entre cravos, inflamações com pus, elevações avermelhadas e outras variações dessa condição de pele, a acne cística se destaca por ser uma das mais incômodas e dolorosas.

Abaixo, dissecamos as principais causas e características desse tipo de acne, além dos cuidados necessários para tratá-la. Pronta para tirar suas dúvidas?

(RomarioIen/ThinkStock)

Afinal, o que é a acne cística?

Trata-se de inflamações que ocorrem sob a camada da pele e podem se manifestar por todo o rosto e no corpo, principalmente nas costas, pescoço e colo. De formato arredondado e duro, pois contém fluidos que não conseguiram ser excretados pela derme, esse tipo de acne gera pontos avermelhados e doloridos.

“A acne ocorre por três motivos: secreção de sebo em excesso pelas glândulas sebáceas, aumento da produção de queratina pelo folículo ou pela ação de bactérias. Cada uma dessas causas pode levar à manifestação de versões e níveis diferente de espinhas. Para o tipo cístico, a produção excessiva de sebo e de queratina são as grandes vilãs, pois acabam entupindo os poros e impedindo que a pele faça a excreção das substâncias. Dessa forma, pontos de inflamação que ficam sob a camada da derme são criados e geram a acne interna”, explica o dermatologista Dr. Alberto Cordeiro.

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Por que ela acontece?

Quando pensamos nas causas da acne, não há uma resposta exata e os motivos podem variar de acordo com cada pessoa. O tipo cístico, em geral, é provocado por alterações hormonais e predisposição genética. Além disso, alguns cuidados inadequados com a pele e com o corpo também pioram o quadro de inflamação.

Quando há uma mudança no ciclo hormonal do organismo, seja por estresse, pela fase da puberdade, doenças hormonais ou por conta do ciclo menstrual, hormônios que interferem na atividade das glândulas sebácea são produzidos em maior quantidade e acabam influenciando no aumento da secreção de sebo pela pele, o que leva ao aparecimento de espinhas.

Ao pensarmos no fator genético, ele ocorre pois a maneira como as glândulas sebáceas se comportam são passadas hereditariamente. Então, de maneira simplificada, se os pais possuem glândulas que produzem muito sebo, os filhos provavelmente também terão essa característica. Como esse tipo de acne não é desencadeada por nenhum fato específico, como uma alteração pontual, ela pode ocorrer em diversos momentos da vida.

A dieta com grande presença de açúcar, carboidratos e leite tende a piorar o quadro de acne“, alerta Dr. Alberto. Isso acontece, porque são alimentos com alto teor inflamatório, que elevam o nível de insulina presente no organismo para fazer a quebra da glicose. Com isso, a glândula sebácea é hiperestimulada e produz mais sebo do que o normal.

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Como cuidar da acne cística?

Diferente de níveis mais brandos da acne, o tipo cístico, de forma geral, necessita de medicação oral para ser tratado. “Quando a acne cística aparece em grandes quantidades, é indicado o uso de antibióticos ou da isotretinoína, além dos cuidados tópicos. Cremes com ácido em suas composições e medicamentos para diminuir a quantidade de queratina produzida pela pele também são uma alternativa. Antes de qualquer coisa, é muito importante que o paciente consulte um médico para descobrir qual a melhor abordagem para se livrar das inflamações“, explica o dermatologista Dr. Alberto Cordeiro.

Caprichar na rotina diária de cuidados também ajuda a controlar esse tipo de acne. Por isso, higienizar o rosto com um sabonete específico para a pele oleosa, usar um protetor solar em gel e não comedogênico e sempre retirar a maquiagem com uma solução demaquilante neutra faz toda a diferença. Além disso, ficar longe de produtos com textura oleosa, que podem obstruir a saída dos poros, e nunca tentar espremer as acnes císticas são duas atitudes muito importantes para o tratamento das espinhas internas.

“Não são pequenas as chances da acne cística causar cicatrizes na pele, pois o organismo entende essa espinha como um problema e a ataca, causando uma resposta inflamatória muito intensa. Toda essa atividade para destruir a acne pode também danificar a derme e deixar sinais permanentes. No consultório médico, alguns procedimentos como o uso de laser, peelings, microagulhamento e até o preenchimento local são indicados para suavizar as marquinhas”, finaliza Dr. Alberto.

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