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Por MASUMI SUGINOSHITA
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Relacionamentos com pessoas egoístas: passei por isso, e agora?

Se a gente aprende a se amar, conseguimos amar ao outro verdadeiramente. Agradar, se preocupar e se sacrificar não é amar.

Por Ligia Helena
Atualizado em 17 jan 2020, 09h59 - Publicado em 26 ago 2018, 11h30

Se relacionar com pessoas com características egocêntricas pode ser muito desafiador. No começo você nem percebe e acha legal ter uma pessoa decidida ao seu lado. Além disso, você está tão apaixonada que nem liga para atender aos pedidos do amado ou da amada. É só mais uma forma de agradar e retribuir todo essa paixão que você sente.

Mas, ao longo do tempo, é fácil acabar se perdendo nessa dinâmica onde sempre quem cede é você. Ao mesmo tempo vem a frustração e você se sente constantemente negligenciada. Vai aguentando e compreendendo, mas chega uma hora em que coloca as frustrações para fora, e muito provavelmente a pessoa com o perfil mais egoísta acaba abandonando o barco depois de umas discussões. Afinal, geralmente ela não cede e não quer problemas para o lado dela.

No fim, é você que acaba ficando triste e se sentindo usada, cansada, desvalorizada, incompreendida e perdida.

Se você é daquele tipo de pessoa que costuma levar o outro bastante em consideração na hora de tomar decisões, ou se preocupa muito com o bem-estar das pessoas, já deve ter passado por um relacionamento desses (talvez você possua muitos traços librianos ou cancerianos). Também as pessoas com qualidades empáticas (com fortes características piscianas ou netunianas) tendem a entrar nesse tipo de relacionamento. Parece muito injusto uma pessoa assim ficar sofrendo com alguém que nunca pensa no outro, não é mesmo?

Passar por esse tipo de relacionamento pode ser doloroso. Muitas pessoas, quando chegam ao fim de um namoro desses, se encontram exaustas e sem esperanças de conseguirem algo melhor. Se você for uma delas, pode ser que se pergunte o motivo pelo qual justamente você – que sempre pensa na felicidade do outro – teve de passar por isso.

Muitas vezes, o aprendizado é justamente esse: aprender a pensar mais em você.

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– O que?! Eu preciso ser egoísta?
– Você está pronta pra sair dessa? Vai precisar de coragem para encarar a si mesma!

Existe um conforto em não decidir as por suas coisas e se deixar levar pelos desejos de uma pessoa que só pensa em si. Também existe a comodidade de depois poder reclamar quando o que foi decidido não te agrada. Escolher exige coragem, pois gera consequências que estão fora do nosso controle. Existe na passividade uma forma de querer controlar as situações, pois ao expressar o que você quer e sente, você corre o risco da outra pessoa não querer mais se relacionar com você. O mesmo serve no trabalho. Muita gente teme dar a sua opinião por medo das consequências.

– EITA!

Gente, não dá para ter medo de ser abandonada por falar o que você quer, ou seja, por ser quem você é! Como encontrar uma pessoa legal e que te aceita como você é, se você não mostra os seus verdadeiros sentimentos e pensamentos? Deixar de ser autêntica para continuar num relacionamento com alguém parece loucura, né? Pois bem, é o que muita gente faz! Seja nos relacionamentos afetivos, de trabalho, família, amizades etc..

– Verdade. Mas não é fácil!
– E quem disse que seria? Se fosse, a gente já estaria fazendo, né? Agora vamos ver como você pode sacar a cilada!

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Se você não expressa o que se quer, é natural ficar furiosa quando outra pessoa o faz. Não estou defendendo as atitudes excessivamente egoístas, muito pelo contrário. Apenas quero mostrar um dos sintomas de quando alguém deixa a sua verdade de lado. Se você se irrita profundamente com o egoísmo do outro, é porque a sua parte reprimida quer gritar. Quando a gente vive o que a gente quer, a gente detecta o egoísmo tóxico, mas não fica brava, apenas não se envolve com uma pessoa assim.

Esse é o ponto principal de quando falo de pensar mais em si: o que importa é focar no seu aprendizado e evolução como pessoa, pois não podemos e nem temos o direito de mudar ninguém.

Tem mais um ponto importante a se lembrar: quando a gente não se responsabiliza pelas nossas próprias escolhas, alguém acaba fazendo a escolha por nós. Pesado, né?

– E agora, como faz?

Se você passou por isso, procure enxergar como uma experiência para aprender a se centrar e a se amar incondicionalmente. Vale a pena. Se a gente aprende a se amar, conseguimos amar ao outro verdadeiramente. Agradar, se preocupar e se sacrificar não é amar. Não existe um só ponto de equilíbrio nessa história, nem uma regra do que seria o tipo de interação ideal, quem vai definir isso, é você e seu bem-estar. Descubra o que te faz bem! Tenha coragem de viver o que você acredita que você merece!

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