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5 gafes que não dá mais para cometer no LinkedIn

A foto do perfil faz diferença, sim.

Por Claudia Gasparini
Atualizado em 21 jan 2020, 11h23 - Publicado em 19 abr 2016, 07h31

Importante plataforma de conteúdo e relacionamento profissional, o LinkedIn registrou a marca de 23 milhões de usuários brasileiros no fim do ano passado.

Apesar da sua grande popularidade no país – somos o 3º maior público da plataforma no mundo, atrás de Estados Unidos e Índia – a rede social ainda desperta dúvidas em muitas pessoas. Até naquelas que já têm perfis no site há anos.

Isso quer dizer que os usuários ainda cometem muitos erros no LinkedIn? Para Fernanda Brunsizian, gerente de comunicação da empresa para a América Latina, a resposta é negativa. Segundo ela, não existe um jeito correto ou incorreto de usar a plataforma.

“Existem apenas atitudes que são proibidas, isto é, que ferem as normas do site, e aquelas que não ajudam o usuário a conquistar seus objetivos profissionais”, afirma.

Na visão de Dan Sherman, autor do livro “Obtendo o Máximo do LinkedIn” (Editora M.Books), não saber “se vender” é o principal erro estratégico dos usuários. O especialista defende que o perfil na rede social seja visto como uma peça de publicidade sobre a sua carreira.

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“É um anúncio de você mesmo, quem você é, o que pode fazer e como pode fazer a diferença em uma empresa”, afirmou Sherman em entrevista exclusiva aEXAME.com.

Ainda assim, expor-se pouco, escrever textos prolixos, omitir certos detalhes pessoais e não listar as suas competências são equívocos táticos no LinkedIn – mas não são erros crassos.

Por outro lado, existem atitudes que realmente podem comprometer o seu aproveitamento e a sua reputação profissional no LinkedIn. Veja cinco delas a seguir:

1. Desconhecer os termos de uso do site
Segundo Fernanda Brunsizian, gerente de comunicação do LinkedIn para a América Latina, não são poucos os usuários brasileiros com perfis incompatíveis com o regulamento do site.

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Há muita gente que cria perfis pessoais para empresas – que deveriam ter “company pages”, o formato adequado de página para pessoas jurídicas.

Outro problema frequente é ter contas duplicadas: o usuário esquece que fez um perfil no passado e cria outro com a mesma identidade. O passo a passo para identificar e resolver o problema está neste tutorial da rede social.

Discursos de ódio ou qualquer forma de discriminação também são veementemente proibidos pelos termos de uso e acarretam punições.

2. Tropeçar no português
Cuidar da sua reputação online é uma obrigação no mundo atual: chefes, colegas e recrutadores estão de olho nas redes sociais e muitas vezes constroem a imagem de um profissional a partir do seu perfil na internet.

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A preocupação com o idioma é fundamental para a construção da sua reputação no LinkedIn, afirma Brunsizian. Erros de português, dos mais sutis aos mais graves, podem comprometer a sua credibilidade no mercado e até afastar oportunidades profissionais.

A atenção à norma culta da língua é obrigatória em qualquer forma de interação na rede social. Seja em textos escritos no seu perfil pessoal, mensagens privadas ou publicações em grupos de discussão, é importante fazer uma rápida revisão e eliminar qualquer deslize linguístico antes de apertar o botão “enviar”.

Leia também: Os 50 erros de português mais comuns no mundo do trabalho

3. Inventar informações
Outro erro crasso é acreditar que os dados sobre você no LinkedIn podem ser forjados sem grandes consequências. Criar ou distorcer fatos é uma prática tão desaconselhável no site quanto seria em um currículo.

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“Não vale a pena citar cursos, projetos ou faculdades que você não fez”, diz a gerente de comunicação da empresa para a América Latina. “Cedo ou tarde, os fatos vão ser checados pelo recrutador”.

Além de ser ineficaz, a mentira acarreta sérios danos à imagem de um profissional. A falta de transparência é citada como um dos maiores pecados de um candidato na visão de 10 recrutadores ouvidos por EXAME.com.

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4. Escolher uma foto de perfil inadequada
Segundo dados oficiais do LinkedIn, perfis com foto são 14 vezes mais clicados do que aqueles que não têm imagem nenhuma. O detalhe traz credibilidade e uma sensação de proximidade com o usuário em questão.

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Dada a grande importância da foto, é perigoso negligenciar a sua qualidade ou pertinência para o contexto profissional. Alguns vacilos são evidentes: não dá para usar uma foto em que você apareça na praia, com um copo de cerveja na mão, por exemplo. Mas Fernanda também não recomenda cortar o seu rosto de uma foto em grupo, por exemplo, o que traz a sensação de que o usuário fez uma escolha casual e despreocupada do próprio avatar.

“O ideal é tirar uma foto especialmente para o perfil no LinkedIn ou usar uma imagem pronta que mostre claramente o seu rosto, sem acessórios como óculos ou chapéus, com um ambiente neutro no fundo”, orienta ela.

5. Desrespeitar o contexto 
Em setembro de 2015, um diálogo entre dois advogados britânicos no LinkedIn se tornou um escândalo mundial. Alexander Carter-Silk enviou uma cantada pela rede social para sua colega de profissão Charlotte Proudman – que reagiu à altura e expos o caso na imprensa internacional. “Isso não é Tinder”, disse ela à BBC.

Segundo Fernanda Brunsizian, gerente do LinkedIn, a tentativa imprópria de usar a rede como plataforma de relacionamento não é tão comum entre os usuários brasileiros – mas é uma atitude altamente desaconselhada.

O problema não é apenas confundir o LinkedIn com apps de paquera como o Tinder. O erro é usá-lo sem levar em conta a sua natureza de rede social profissional.

Falar sobre política, por exemplo, não é proibido – mas é preciso calibrar o tom para não desvirtuar a discussão. “Você pode expor o seu ponto de vista sobre a política nacional, desde que a sua análise tenha alguma conexão com a sua área ou com o mundo dos negócios”, diz Fernanda. O que não se pode fazer é perder a postura exigida em qualquer conversa profissional.

Essa matéria foi originalmente publicada na Exame.com.

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