5 questões para descobrir sua paixão profissional e mudar de rumo no trabalho
Se você não está feliz com os rumos da sua vida profissional, talvez seja a hora de refletir sobre o que te move de verdade.
Já é de praxe: ao conhecermos uma pessoa, logo após perguntar o nome a gente já indaga “E com o que você trabalha?”. De fato, saber a área de atuação de um sujeito pode dizer muito sobre ele, mas é isso o que realmente define a nossa essência?
Saber sobre a profissão de quem estamos conhecendo é parte do processo de conhece-la melhor, o que não nos impede de refletir a respeito. A sua área de atuação e o seu cargo não necessariamente definem quem é você de fato. O que realmente importa é a paixão pelo que você faz e o modo como você faz aquilo. Pode parecer piegas, mas paixão é importante, sim! E será que você já descobriu a sua?
A britânica Susie Moore, uma famosa life coaching (ou “consultora de vida”, em tradução livre) que trabalha em Nova York, relata que muita gente costuma procura-la por causa desse tipo de conflito. “No ambiente de trabalho, muitas pessoas passam o dia com um semblante feliz na superfície, mas se sentindo limitadas, frustradas e incompletas lá no fundo. Elas se sentem inautênticas, o que é péssimo para a autoestima”, relata.
Segundo ela, a chave para mudar isso é descobrir qual é a verdadeira paixão dentro de cada um de nós e esse sentimento vai muito além do que comumente chamamos de “perfil profissional”. Tem a ver com o que desperta o nosso interesse e as nossas emoções também fora do ambiente de trabalho. Despertar uma paixão e investir nela não é uma tarefa maravilhosamente simples, mas aí vão cinco perguntas que você pode fazer para si mesma, afim de tentar se conhecer melhor nessa área. 
“Que atividades eu costumo realizar quando estou procrastinando durante o trabalho?”
Você já parou para pensar que essas áreas de interesse podem vir a se tornar o seu trabalho de fato? Ou quem sabe se transformar em um hobby rentável, por que não? Se você é fascinada por jardinagem, culinária e até mesmo literatura, há cursos que podem ajudá-la a transformar esses interesses em uma atividade concreta.
“O que me trazia alegria há alguns anos?”
“Acredite ou não, suas paixões podem evoluir e crescer, mas elas não irão mudar ou te abandonar”, garante Susie. Procure reconectar-se com antigas lembranças felizes e vá anotando elas para organizar melhor suas ideias. Esse resgate pode ajudá-la a encontrar uma vocação adormecida.
“Quais livros, revistas, sites e blogs eu amo ler?”
A lógica aqui é a parecida com a do item 1. Preste mais atenção aos temas que te chamam a atenção durante o seu tempo livre. Por que não começar um projeto pessoal relacionado a uma dessas áreas?
“Sobre quais tópicos eu nunca me canso de conversar?”
Pilates? História? Cotação do dólar? Pense naquele assunto que sempre deixa você motivada nas conversas de bar. Ao identificar esses temas, procure também se lembrar de pessoas com que você gosta de trocar ideias a respeito. E isso nos leva ao item 5 da lista…
“Qual é a minha tribo?”
Identifique quem são as pessoas que têm a ver com você de verdade. As pessoas que fecham com as suas ideias e têm um estilo parecido ao seu. Muitas vezes eles não são necessariamente os seus colegas de trabalho! Se você ainda não encontrou sua tribo, nunca é tarde. Matricule-se em algum curso, encontre grupos no Facebook, inicie um trabalho voluntário. Conectar-se com pessoas que dividem das mesmas paixões pode ser um divisor de águas nessa busca por autoconhecimento. E isso também pode te trazer novas oportunidades!
Para além da reflexão e do autoconhecimento, também é muito importante tomar atitudes concretas. “Depois de clarear suas ideias, você deve agir”, frisa Susie. A ideia não é jogar tudo pro alto como se não houvesse amanhã, mas que tal focar-se num projeto paralelo ao seu emprego? Crie um blog, comece a vender pães, ofereça-se para organizar o aniversário da sua sobrinha. Por que não tentar algo novo que realmente a inspire? Toda grande mudança começa com o primeiro passo!
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