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Entenda o que é mentoring e saiba como ele pode ajudá-la a empreender

Separamos dois programas de mentoria voltados para mulheres que querem desenvolver uma visão de business e que buscam fazer parte de uma rede com outras empreendedoras.

Por Yasmin Abdalla (colaboradora)
Atualizado em 11 abr 2024, 19h13 - Publicado em 17 ago 2015, 08h33

O empreendedorismo no Brasil vem cada vez mais se tornando um movimento feminino. Em 2013, uma pesquisa feita pelo Studio Ideias para um projeto do Banco Itaú mostrou que 49% dos empreendedores brasileiros eram mulheres, quase 13 milhões de pessoas. No ano passado, o Sebrae disse que já erámos 52% dos empresários com menos de três anos e meio de gestão. Mas será que essas empreendedoras estão preparadas para tocarem seus negócios? 

Pensando nisso, algumas iniciativas montaram projetos de mentoring especialmente para mulheres. O mentoring, ou mentoria, é comandado por uma empresária mais experiente, responsável por ensinar o conhecimento técnico à mentorada e propor as perguntas certas para que ela possa direcionar seu negócio da melhor maneira. Diferente do coaching, em que a pessoa busca uma orientação mais geral para questões de carreira e estilo de vida, quem procura o mentoring já tem uma ideia ou uma empresa que precisa ser consolidada. É aí que a mentora entra: ela vai ajudar a empreendedora a criar as habilidades necessárias para gerir isso, além de colocá-la em contato com uma rede de mulheres com negócios.

OLGA Mentoring: Escola de Líderes

O projeto Think OLGA percebeu que, mesmo sem ter um conhecimento específico, as mulheres desafiavam abrir seu próprio negócio. “A mulher empreende muito sem risco, ela associa empreender com qualidade de vida. Assim, ela pode abrir uma loja em baixo de casa e fazer seu horário, cuidar do seu filho, sem depender de políticas empresariais”, afirma Nana Lima, publicitária e líder do programa OLGA Mentoring: Escola de Líderes, que acaba de ser lançado. “Sheryl Sandberg [Chefe operacional do Facebook] afirma em seu livro ‘Faça Acontecer’ que as mulheres não têm essa cultura da mentoria. A ideia é começar isso no Brasil”, completa.

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Pensando nesse perfil inovador, mas inexperiente, Nana dará aulas focadas em como montar um plano de negócios. Assuntos como estratégia, produto, planejamento, marketing, recursos humanos e operações serão tratados nos seis encontros presencias, que contarão também com algumas professoras convidadas. Sempre aos sábados, a mentoria é gratuita e tem previsão de início em 3 de outubro. Além das aulas, o programa tem como objetivo criar uma rede feminina para que as empreendedoras possam se ajudar e, no futuro, se tornem mentoras umas das outras.

Nesta primeira edição, o mentoring acontecerá para oito mulheres de São Paulo, mas a ideia é expandir. Nana conta que qualquer pessoa pode se inscrever. “Estamos em busca de quem não tem essa visão de business, vamos pensar em diferentes modelos de negócios, desde uma start-up até uma padaria. E um público bem diverso facilita a troca de experiência. Às vezes, quando eu escuto a necessidade de outra pessoa, posso pensar em uma solução para o meu negócio.” As inscrições devem ser feitas por aqui.

Dama Mentoring

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Lançado em março deste ano, o Dama Mentoring é um projeto do Jogo de Damas, uma rede de networking para mulheres empreendedoras, idealizada pela empresária Deb Xavier. “As mulheres costumam ter referências masculinas, por isso queríamos criar algo além de um curso, assim elas poderiam aprender e se relacionar com outras mulheres de negócio”, afirma Deb.

Em sua primeira edição, o Dama Mentoring tem duração de oito meses e conta com um time de 16 mentoras e 45 mentoradas. As aulas focam em pontos mais técnicos. “Quem abre uma empresa tem que saber que é preciso pagar impostos, organizar as finanças, ter uma modelagem jurídica e entender de todas as questões burocráticas. Temos a responsabilidade de criar negócios que realmente vinguem e uma empreendedora com capacidade de entregar o que se compromete”, conta.

Deb acredita também no poder do peer-mentoring, em que mulheres com habilidades diferentes possam se ajudar. “Organizamos as aulas em grupo e isso funciona bem para mulheres que têm perfis e níveis variados.” A ideia não é passar apenas um conhecimento técnico, mas criar uma rede que vá ajudar as empreendedoras. Para isso, o Dama Mentoring criou uma rede social exclusiva, em que as mentoradas possam completar sua formação online e trocar experiências.

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A previsão é que um novo programa aconteça no ano que vem, com inscrições a partir de novembro deste ano. Deb afirma que o Dama Mentoring sofrerá mudanças, como a divisão das aulas de acordo com dois níveis de maturidade nos negócios. Empreendedoras de todo o Brasil poderão se inscrever e a ideia é que cerca de mil mulheres sejam beneficiadas nessa nova jornada. O programa é pago (a mensalidade da primeira edição custou a partir de R$ 150), mas haverá vagas gratuitas dedicadas a mulheres de baixa renda. 

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